29 de março de 2024
Campo Grande 27ºC

CAMPEÃO PARALÍMPICO | TÓQUIO 2020

Único medalhista da esgrima em cadeira, Guissone estreia mirando feito de 2012

Carminha Oliveira também joga sua arma principal em Tóquio; no primeiro dia, jogando suas segundas armas, Vanderson Chaves e Mônica Santos fazem participação discreta

A- A+

O segundo dia de disputas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio promete boas emoções na esgrima em cadeira de rodas. Principal esperança de medalhas do Brasil na modalidade, Jovane Guissone estreia nesta quarta-feira (25.agosto), às 21h (de Brasília), no Makuhari Mall, jogando sua arma principal, a espada. Ele tentará repetir o feito de 2012, em Londres, quando foi campeão paralímpico. Carminha Oliveira também joga na espada, sua arma principal, a partir de 23h20.

Aos 31 anos, Guissone é o dono da única medalha da esgrima paralímpica brasileira nos Jogos. Em 2016, na Paralimpíada do Rio de Janeiro, atuando com o peso do ouro conquistado quatro anos antes e recém recuperado de uma lesão, caiu no quadro de 8 e ficou fora do pódio. Desta vez, ele se preparou para fazer bem diferente.

RELACIONADA - Paraplégica na gravidez, Mônica não desiste da esgrima e chega a Tóquio

“Eu me concentrei nos cuidados da minha saúde para eu chegar na competição, e eu não estar com uma lesão, como foi na Rio 2016. Conto com a torcida dos meus amigos, familiares e de todos no Brasil. Torçam, acreditem que vai dar certo. Vamos para cima dos caras para buscarmos uma medalha”, disse o atleta, confiante de que vai conseguir brilhar em Tóquio.

RELACIONADA - Bruno Pekelman vence mais uma etapa do Circuito Brasileiro

As pules de Jovane Guissone e Carminha Oliveira ainda serão divulgadas posteriormente pela organização do evento.

ESTREIA DISCRETA

Jogando suas segundas armas, ambos no sabre categoria B, os esgrimistas gaúchos Vanderson Chaves e Mônica Santos tiveram estreias discretas em Tóquio. Os dois finalizaram suas participações na fase de pules, sem vitórias.

Vanderson foi o primeiro a ir para a pista. Foi superado pelo húngaro Istvan Tarjanyi (5 a 1), por Alexander Kurzin, representante do Comitê Paralímpico Russo (5 a 0), pelo francês Maxime Valet (5 a 1), pelo polonês Grzegorz Pluta (5 a 2) e pelo canadense Pierre Mainville (5 a 0).

Logo depois, foi a vez de Mônica, que teve desempenho parecido ao do companheiro de Seleção. Foi vencida pela húngara Blogarka Mezo, pela japonesa Chisato Abe e pela ucraniana Olena Fedota, pelo mesmo placar: 5 a 1. Fez um jogo mais parelho com a representante do Comitê Paralímpico Russo, Irina Mishurova (5 a 3), mas não marcou pontos diante da chinesa Tan Shumei.