COMPORTAMENTO
Pesquisa revela sons que os brasileiros preferem ou não ouvir durante o sexo
Saiba quais são as piores coisas a se dizer na hora H e quais são as mais preferidas
O site adulto Vivalocal descobriu quais são os ruídos sexuais que o brasileiro mais gosta durante o sexo. O site entrevistou 700 homens e mulheres durante o mês de agosto de 2020.
Segundo resultado da pesquisa:
34% das mulheres e 32% dos homens preferem ouvir gemidos durante o sexo.
20% das mulheres e 18% dos homens afirmam que o silêncio na cama é desestimulante.
43% das mulheres e 46% dos homens afirmam que ‘Não para!’ é a frase que mais gostam de ouvir para chegar ao orgasmo.
A pesquisa também revelou quais são os sons ou expressões que mais excitam ou desestimulam as pessoas na hora H.
Segundo o levantamento, o gemido é o som sexual número um, com 34% das mulheres e 32% dos homens admitindo que esse é o som sexual mais excitante.
Em segundo lugar ficou a respiração pesada, com 20% das mulheres e 18% dos homens afirmando que é o seu som sexual favorito.
Os brasileiros também admitiram que conversas eróticas são o seu terceiro som/expressão sexual favorito, com 18% das mulheres e 16% dos homens revelando que um bom papo picante faz toda a diferença.
O Sexólogo e Terapeuta Sexual, Marcos Santos, explicou que o gemido durante a relação sexual faz parte das respostas e reações ao que se sente. “Gemer de prazer e ou de dor, gera repercussões instintivas (aquilo que aproxima nosso sexo do mundo animal) e emocionais (aquilo que corresponde a entrega das sensações do momento)".
O levantamento também verificou quais sons sexuais são os menos favoritos, o silêncio provou ser o líder para ambos os sexos, com 20% das mulheres e 23% dos homens dizendo que esse é o seu som sexual menos desejado entre os lençóis.
“O silêncio e a falta de uma trilha sonora (sons que ocupem o espaço sexual, sejam músicas ou sons externos), abrem espaço para os sons naturais do ato sexual (contato da pele, sons internos gástricos, atrito, impacto, sucção, bombeamento, escorrimento fluídico) e estes por sua vez podem ou não agradar algumas pessoas ao cumprirem o papel sonoro da transa”, comentou Marcos Santos.
A pesquisa também quis saber das pessoas qual a pior coisa que se pode ouvir durante o sexo.
'Você me lembra minha mãe/meu pai' é a pior coisa para 27% das mulheres. Dizer o nome errado na hora do sexo ficou em segundo lugar, para elas, com 17%.
O sexólogo explicou por que a comparação com pai ou mãe pode mexer tanto com as mulheres: “Esse tipo de frase é inesperada e mexe com toda a história de vida das pessoas, sejam por memórias negativas ou mesmo positivas que trazem à tona sentimentos e reações nada compatíveis com o momento do sexo. Aproxima-se de um fetiche incestuoso silencioso de quem fala e pode gerar um repúdio imediato de quem ouve (sensação de comparação com modelos que não representam nada de erótico para o momento)”.
Para os homens, 'Já terminou?' é o medo sexual número um de ser escutado, com 27% revelando a pior coisa que conseguiram ouvir durante o sexo. Isso foi seguido por 'Que horas são?' (17%) e 'É isso?' (14%).
No final da pesquisa, o levantamento quis saber quais as palavras preferiadas que levam ao orgasmo. Em primeiro lugar, para 43% das mulheres e 46% dos homens, a frase 'Não para!' como a pedida número um para alcançar o clímax.
No caso da preferência dos homens, Marcos Santos explicou que "Ser solicitado a não parar dá a entender que o desempenho está atendendo as necessidades da parceira, que está agradável, que está proporcionando para ela prazer e não deve haver interrupções”, esclareceu.
‘Eu te amo’ foi revelada como uma das expressões menos prováveis para a hora do orgasmo para ambos os gêneros, especialmente para homens, com apenas 6%.
Segundo a Orientadora em Sexualidade Humana, Vanessa Inhesta, “Os casais de hoje não dizem eu te amo, tornou-se algo ‘banal’ quando tem pouco tempo juntos. Já para os casais que se amam mesmo, isso até impulsiona para mais orgasmos”.
Vanessa Inhesta também explicou que não há uma determinada expressão ou ruídos certos e errados durante o ato sexual, que tudo varia de acordo cada experiência ou pessoa. “Fica a critério de cada um, não existe o certo e o errado. De acordo com meus estudos, cada pessoa terá uma sensação com cada parceiro e depende da situação e lugar que estiverem”, afirmou a profissional.
