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CORONAVÍRUS

Profissional da Saúde cometeu suicídio; morte não teve relação com a CoronaVac

Vacina havia sido interrompida, porém, boletim confronta motivação da Anvisa para suspender os testes. Bolsonaro comemorou a paralisação da vacina

A vacina chinesa está sendo testada em centros de pesquisa localizados em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná - Antonio Molina / Agência O Globo

O profissional da saúde voluntário da vacina contra covid-19 que morreu e motivou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a suspender os testes da vacina chinesa no Brasil, CoronaVac, na noite de ontem, (9.nov.2020), cometeu suicídio. A informação em boletim de ocorrência registrado em São Paulo (SP) e foi divulgado nesta 3ª-feira (10.nov.2020) pela Globonews. 

A morte do voluntário foi comunicada ao órgão na sexta-feira passada pelo Instituto Butantan, que comanda os testes no Brasil em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Trata-se de um rapaz de 33 anos e morador de São Paulo.

O Butantan tomou conhecimento do episódio envolvendo o voluntário durante a checagem de rotina do estado de saúde de seus voluntários. Segundo o BO, o rapaz foi encontrado morto no banheiro em 29 de outubro.

Nesta manhã, o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que o óbito do voluntário não tinha qualquer relação com a vacina que está sendo testada. O episódio foi reportado à Anvisa como um evento adverso grave no curso da pesquisa. Mas para o Butantan não era motivo para a suspensão dos testes.

A direção da Anvisa concede nesta tarde uma entrevista coletiva à imprensa para esclarecer as razões pelas quais decidiu pela suspensão preventiva dos testes.

Nesta manhã, o presidente Jair Bolsonaro comemorou a interrupção dos testes.

Fonte: O Globo.