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ELEIÇÕES 2020 | SÃO PAULO

Boulos se agiganta, ameaça reeleição de Covas e vai deixando Russomano para trás

Há três dias para a eleição municipal paulista que impactará diretamente as eleições presidenciais em 2022

Guilherme Boulos (PSOL) - Reprodução

A eleição para Prefeito em São Paulo (SP), que afetará diretamente as eleições presidenciais em 2022, já desenha novos caminhos, isso porque, pela 1ª vez, um candidato do PSOL se agiganta em estimativas que amedrontam seus adversários. Esse é Guilherme Boulos, que em última pesquisa que teve até censura, aparece com 16% das intenções de votos, enquanto Celso Russomanno (Republicanos) vai caindo nas intenções e ficando trás. Russmano ganhou apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem-partido) e desde então vem caindo nas pesquisas. 

Segundo a estimativa da pesquisa do Datafolha, que ouviu 1.512 eleitores nos dias 9 e 10 na capital paulista. Contratada pela Rede Globo e pela Folha, que oferece margem de erro de três pontos para mais ou menos.

Há três dias para a eleição municipal, o prefeito Bruno Covas (PSDB) lidera com 32% das intenções de voto, seguido por Guilherme Boulos, com 16%. Nesta altura, Boulos é o único candidato com chances de chegar ao segundo turno.

Celso Russomanno (Republicanos) permanece em queda. De 16% foi para 14%. O mesmo ocorre com Márcio França (PSB) que desceu de 13% para 12%, e com o petista Jilmar Tatto, que foi de 6% para 4%

A divulgação da pesquisa foi censurada, a pedido da campanha de Russomanno, pelo juiz eleitoral Marco Antonio Martin Vargas, mas após mandado de segurança do Datafolha no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de SP, a publicação foi autorizada na noite desta 4ª-feira (11.nov.2020) pelo juiz Afonso Celso da Silva.

Ao autorizar a publicação da pesquisa, o juiz do TRE-SP Afonso Celso da Silva citou argumento do ministro do TSE Sergio Silveira Banhos, segundo o qual “a Justiça Eleitoral, em regra, busca privilegiar o exercício das liberdades fundamentais, atuando no controle do conteúdo dos quesitos de pesquisas apenas em situações excepcionais de manifesta abusividade”.

A pesquisa do Datafolha foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número SP-05584/2020.