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EVASÃO HISTÓRICA

Capitais brasileiras tem alta taxa de abstenção e indicam eleição em 2022 esvaziada

O crescimento da abstenção já era aguardado por cientistas políticos e técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

Imagem ilustrativa - Reprodução

A eleição de 2020 entra para História como a que teve maior número de abstenção. Dados preliminares do TSE mostram que a quantidade de eleitores que não compareceram já é o maior ao menos desde 1996. Na contramão do que aconteceu na Bolívia e em outros 60 países pelo mundo, o Brasil não adiou suas eleições. Os números indicam que nos próximos anos, se seguir o ritmo destas eleições, haverá menor interesse da população em arriscar os nomes à representação. 

Com pouco mais de 90% das urnas apuradas, o total de brasileiros que não votaram atingiu 23,48%, acima do registrado em 1996, de 18,3%. São, ao todo, pouco mais de 31 milhões de eleitores que não optaram por um candidato a vereador ou prefeito. Em 2016, 17,58% não compareceram, o equivalente a 25,3 milhões de eleitores.

O crescimento da abstenção já era aguardado por cientistas políticos e técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em virtude das limitações de mobilidade causadas pela pandemia de Covid-19. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, chegou a afirmar que a abstenção poderia chegar a 30%.

Em Campo Grande, onde o atual prefeito Marquinhos Trad (PSD) venceu em primeiro turno com 52% dos votos válidos. 25,14% do eleitorado não compareceu — 5,9 pontos acima do registrado quatro anos atrás, quando 19% não votou.

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