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BOLSONARISMO

Sem vacina, salta para 48% rejeição de Bolsonaro, diz pesquisa

Pesquisa divulgada nesta 4ª-feira (17.fev) revela pior desempenho do político

Presidente da República, Jair Bolsonaro durante coletiva de imprensa com Rodrigo Pacheco, Presidente do Senado Federal; e Arthur Lira, Presidente da Câmara dos Deputados. - Foto: Marcos Corrêa/PR

O trabalho de Jair Bolsonaro como presidente saltou à uma rejeição de 48% dos brasileiros. A proporção dos que consideram o desempenho do mandatário “ruim/péssimo” não ficava tão alta desde junho de 2020, quando alcançou os mesmos 48%. O levantamento é PoderData, pesquisa realizada de 15 a 17 de fevereiro de 2021 e divulgada na noite desta 4ª-feira (17.fev).

No Brasil, a vacinação já começou, mas a estimativa é de que a vacinação em massa só será atingida na metade do ano que vem, segundo estima a global da Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisa e análise da revista britânica The Economist.

O estudo destacou que Brasil e México, classificados como países de renda média, só terão doses para imunizar grupos prioritários devido aos acordos firmados com os laboratórios em troca da execução de testes clínicos.

Entretanto, a "capacidade de chegar à vacinação em massa depende de outros fatores, incluindo espaço fiscal, tamanho da população, número de profissionais de saúde, infraestrutura e vontade política".

Com isso, Bolsonaro assiste um país em colapso político social, e perde cada vez mais apoiadores. 

A taxa está 7 pontos percentuais maior do que a de 15 dias, quando a desaprovação era de 41%. O grupo que o avalia como “regular” também caiu: eram 22%; agora são 18%.

A taxa dos que consideram o trabalho de Bolsonaro “ótimo/bom” variou dentro da margem de erro da pesquisa: de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Ficou em 31%.

Apesar do aumento da rejeição, desde o início da pandemia, mesmo nos seus piores momentos, como agora, nunca Bolsonaro deixou de ter o apoio de aproximadamente do eleitorado.