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Facebook: maior parte do conteúdo antivacina é produzido por poucas pessoas

Unsplash/Brett Jordan

Facebook tenta descobrir de onde vem a desinformação sobre a vacina


Resumo O Facebook está realizando um estudo para entender de onde vem as principais publicações antivacina da rede social. Pesquisadores descobriram que pequenos grupos são responsáveis por elevar esse discurso dentro do Facebook. A rede social ainda planeja uma solução para o problema.


O Facebook está conduzindo um estudo com usuários americanos para entender o comportamento de quem duvida de vacinas , sobretudo as utilizadas contra a Covid-19 , revelam documentos obtidos pelo The Washington Post. A ideia é usar as informações obtidas na pesquisa para orientar melhor o algoritmo da rede social, a fim de evitar o compartilhamento de desinformação.

A principal descoberta do Facebook até o momento foi de que a maior parte das publicações que duvidam de vacinas vêm de um pequeno número de pessoas. No estudo, cientistas de dados da rede social dividiram os usuários em 638 segmentos populacionais, cada um com pelo menos três milhões de pessoas.

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Com isso, eles perceberam que só 10 dos 638 grupos são responsáveis por metade de todo o conteúdo antivacina que circula no Facebook. Além disso, dentro do grupo que mais dissemina esse tipo de desinformação, só 111 usuários são responsáveis por metade do conteúdo antivacina.

Nesses pequenos grupos, é mais fácil disseminar informações falsas , já que as pessoas costumam ter pensamentos parecidos e, então, compartilham esse tipo de publicação - é o que os especialistas chamam de  câmara de eco .

A porta-voz do Facebook  Dani Lever disse ao Washington Post que a rede social ainda não tomou uma decisão sobre o que fazer com os resultados da pesquisa. Apesar disso, ela afirmou que o Facebook pode, por exemplo, direcionar informação confiável a grupos específicos ou informar esses pequenos grupos sobre as políticas da rede social para lidar com conteúdo problemático.

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O maior problema é que essas publicações estão, em sua maioria, em uma "zona cinzenta" entre o que pode e o que não pode ser publicado no Facebook . Notícias falsas sobre a vacinação já são proibidas na rede social, mas comentários sobre possíveis efeitos colaterais, por exemplo, podem levar a uma descrença sobre o imunizante mas, ao mesmo tempo, são difíceis de serem proibidos.

No estudo, o Facebook também descobriu que muitas comunidades que expressam ceticismo a respeito da vacina também estão relacionadas ao movimento conspiratório QAnon .

Fonte: IG TECNOLOGIA
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