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Guedes admite atraso e volta a defender vacinação para retomada econômica

Lorena Amaro

Guedes volta a defender vacinação para retomar economia

Em entrevista publicada nesta sexta-feira (19) e concedida a veículos internacionais, o ministro da Economia, Paulo Guedes , admitiu que o total da população vacinada contra a Covid-19 no Brasil ainda é "muito pouco" e que o governo precisa trabalhar para acelerar o processo.

"5% da população foi vacinada, ainda é muito pouco. Temos que melhorar muito, trabalhar muito. Estamos ampliando os acordo que temos de vacinas. As estimativas iniciais eram que até o fim do ano teríamos 500 milhões de vacinas, mas isso vai ser muito tarde. Estamos acelerando todos os nossos contratos para adiantar a entrega dessas vacinas", disse Guedes, aos jornais espanhois El Mundo e Expansión.

Guedes é um defensor da vacinação em massa para a retomada da economia . O ministro chegou a se reunir com executivos da farmacêutica Pfizer para acertar a compra de 100 milhões de doses da vacina para o Brasil.

O ministro disse que nos próximos seis meses será preciso tentar vacinar o máximo possível da população brasileira.

"A reação só pode ser uma: vacinação em massa para garantir o retorno seguro ao trabalho", disse o ministro.

O ministro disse que o Brasil estava começando a sair da crise, com a economia reaquecendo, quando chegou a segunda onda da pandemia. Guedes passou meses negando uma segunda onda da pandemia no Brasil e dizendo que a alta de casos registrada desde o ano passado era apenas um "repique"

Ele afirmou que o país está passando por um momento difícil, mas destacou que medidas como a retomada do pagamento do auxílio emergencial ajudarão nesse processo. O auxílio emergencial só começará a ser pago em abril, após forte pressão do Congresso.

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"Estamos um contexto difícil, dramático, porém seguimos com as reformas por um lado e reativando os programas de auxílio", afirmou.

Guedes disse que o dólar alto é resultado, principalmente, do choque causado pela pandemia de Covid-19 e da oposição que, nas palavras do ministro, vende uma imagem negativa do país no exterior.

"Esse tipo de câmbio de 5 e pouco é um excelente momento para investir no Brasil. Ele é fruto muito mais do choque da pandemia e um pouco ainda do problema interno político, porque depois de 30 anos de centro-esquerda, os que perderam as eleições não estão de acordo com isso, e vendem uma imagem negativa do Brasil no exterior. Agora, a centro-direita está mudando essa realidade do Brasil", afirmou Guedes, acrescentando que o câmbio deve diminuir dentro dois anos.

O ministro voltou a dizer que o Brasil se transformou na nova fronteira global de investimentos após a atualização de marcos regulatórios em setores como saneamento, gás e ferrovias, combinada à aprovação da PEC Emergencial e independência do Banco Central .

"Temos uma pauta de investimentos através de marcos regulatórios, Banco Central independente e marco fiscal para vencer o momento difícil. O Brasil é a maior fronteira de investimento disponível no mundo", concluiu. 

Fonte: IG ECONOMIA
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