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Caminhos mostra histórias de mulheres que viajam sozinhas

"Eu estava mais preocupada em ler livros e viajava através da literatura. Em algum momento eu percebi que conheceria melhor os livros que eu lia se eu fosse conhecer os lugares onde eles tinham sido escritos, onde as histórias se passavam. Foi mais ou menos o que eu fui fazer a Transiberiana com a Olívia com dois anos de idade." Cada uma tem a sua motivação, mas assim como a professora Gabriela Antunes, que fez um percurso de 41 dias sozinha com sua filha, atravessando a Rússia, o que muitas mulheres querem é ultrapassar as barreiras do lar e expandir seus horizontes viajando. E o Caminhos da Reportagem desta semana vai contar a história de algumas dessas mulheres.

A assistente social aposentada Jô Feitosa, 62 anos, é uma delas. Depois de três décadas dedicadas ao trabalho no sistema penal do Ceará e cuidando sozinha dos filhos, decidiu ganhar mundo. Já visitou 47 países e fez amigos por onde passou "É maravilhoso você ter essa idade. Eu ganho muito respeito. Eu acho que tem muita gente que olha pra mim e talvez goste da minha estampa. Talvez o meu índice de simpatia seja alto.". Ela conta que tinha medo de sofrer preconceito pela idade e por ser uma mulher negra, mas que até agora isso não aconteceu.

Gabriela Antunes fez a Transsiberiana junto com a filha - Divulgação TV Brasil