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Monumento histórico, túmulo vazio de JK reina solitário no cemitério

As crianças do Distrito Federal aprendem desde cedo, em aulas de história e passeios escolares, que os restos mortais de Juscelino Kubitschek estão no Memorial JK, no centro da cidade. E está correto. Mas no cemitério Campo da Esperança, principal cemitério do Distrito Federal, o fundador de Brasília também tem um túmulo. Apesar de seus restos mortais não repousarem lá, o local conserva a elegância e a atmosfera solene digna do homem que levantou o uma capital federal em apenas três anos.

O túmulo de JK no Campo da Esperança se tornou uma nota de rodapé na história do presidente, a ponto de brasilienses de menos de 40 anos sequer saberem de sua existência. Mas ele continua lá, como parte de uma paisagem solitária e silenciosa. Na verdade, encontra-se no local mais nobre do cemitério, a Praça dos Pioneiros. O destaque da praça é um espaço todo em mármore, com pouco mais de 8 metros de largura por 5,5 metros de comprimento, cercado por correntes. No meio da campa larga, o espaço reservado ao corpo do presidente. Abaixo do seu nome, uma descrição simples, mas mais que suficiente: O Fundador.

Túmulo vazio de Juscelino Kubitschek, no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. - Marcelo Camargo/Agência BrasilA multidão levou o caixão desde a W3 Sul até o cemitério Campo da Saudade - Agência NacionalMemorial JK, onde descansa o corpo do ex-presidente. - Marcelo Camargo/Agência BrasilTúmulo de Juscelino Kubitschek, no cemitério Campo da Esperança, em Brasília. - Marcelo Camargo/Agência Brasil