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Mesmo se Moka for ministro, Nelsinho Trad descarta PT

Nelsinho Trad afirma desconhecer detalhes sobre os rumores dando conta de uma articulação para levar Moka ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento como parte da reforma administrativa e dentro de um processo para facilitar no Estado a fo
Sem chance. Assim o ex-prefeito campograndense e pré-candidato do PMDB  a governador Nelson Trad Filho resume a possibilidade de uma aliança entre seu partido e o PT na sucessão estadual. Para ele, uma coligação entre as duas siglas é impraticável em Mato Grosso do Sul, mesmo que o senador Waldemir Moka seja convocado para fazer parte do ministério da presidenta Dilma Roussef, pré-candidata à reeleição. Nelsinho Trad afirma desconhecer detalhes sobre os rumores dando conta de uma articulação para levar Moka ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento como parte da reforma administrativa e dentro de um processo para facilitar no Estado a formação da aliança política que vem sendo preservada em âmbito nacional. Para contemplar o PMDB, que reclamou da perda de espaços na reforma administrativa, a presidenta estaria pondo à disponibilidade do partido mais alguns cargos no primeiro escalão. “Não sei como está esse processo, não estou acompanhando. Se me perguntarem, eu digo que a pergunta deve ser feita ao senador Moka. Mas de qualquer forma é  engrandecedor e honroso para o meu partido e para o Estado ter um de seus quadros cogitado para fazer parte do ministério. Eu defendo não só o Moka, meu correligionário, mas a nossa bancada federal”, salientou o ex-prefeito. Sobre a influência que a provável investidura de Moka poderia causar na disputa local, Nelsinho Trad afiança não constatar qualquer diferença. Sustenta que o quadro político de confronto entre PMDB e PT não se altera e que as diferenças regionais, mesmo incontornáveis, não afetarão a aliança nacional. A seu ver, o quadro da sucessão está definido em Mato Grosso do Sul no que se reporta aos projetos das duas siglas: ambas terão seus próprios candidatos. Edson Moraes, especial para MS Notícias