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MANOEL DE BARROS | VANDALISMO

Escultura do poeta já conta com câmera de segurança e será revitalizada em breve

Instalada em 2017 e vandalizada há tempos, para quem cometeu o crime em abril, pé esquerdo não rendeu dinheiro

(Reprodução)

Ique Woitschach, artista responsável pela obra de Manoel de Barros - que foi instalada em 2017 e vandalizada no dia 19 de abril de 2021 - irá refazer a modelagem e a fundição do pé esquerdo da estátua no Rio de Janeiro. Para garantir que nenhum mal volte a acontecer, a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul garantiu que uma câmera de vigilância seja posicionada na direção da peça.

"Amputaram a arte, amputaram a cultura, mais uma vez", disse o artista plástico que também irá retocar (mais uma vez) os óculos da escultura. Convidado pela Fundação de Cultura do Estado para vistoriar a obra, ele disse que está otimista com o empenho do Presidente da instituição, Gustavo Cegonha, na restauração.

Durante o encontro com participação da SECTUR (Secretaria de cultura e turismo do município), discutiu-se inclusive a possibilidade de realizar algumas mudanças no espaço, para deixar o "jardim do Manoel" ainda mais atrativo e seguro.

 

 

 O CRIME
Em abril a estátua amanheceu sem o pé esquerdo, e esta não foi a primeira vez que sofreu ataques. "Ela já vinha sendo vandalizada sistematicamente há algum tempo", afirmou Ique, que já tinha constatado fissuras nos óculos, e amassados na face do Manoel.

"Antes estavam usando marretas, mas agora amputaram a escultura de forma violenta, cruel e destemida. Estamos vivendo tempos sombrios, onde o ataque às artes e a ascensão do pensamento e do comportamento fascista têm tornado esses tempos ainda mais aterrorizantes", argumentou o artista.

Segundo apontou o Governo do Estado, desde a fase de criação não faltaram polêmicas a respeito dos 400 kg de bronze utilizados. Entretanto, Cegonha defendeu que, o pé esquerdo furtado, não vale nada em termos financeiros para quem o tirou.

"Se a peça for fundida para venda a quantia arrecada gira em torno de 50 reais", pontuou o presidente da Fundação de Cultura.

Sobre as ações que visam a proteção, em funcionamento desde a semana passada, ele aponta ainda que "Não é muito, mas já nos garante maior visibilidade daquele espaço tão importante para a cultura". 


Fotos da arte: Chico Ribeiro e Saul Schramm

 

** (Com informações FCMS Governo MS)
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