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CPI DA PANDEMIA

AO VIVO: Regina Célia, que autorizou contrato da Covaxin, fala na CPI

Compra do imunizante, que está sob vários processos de investigação, foi a mais cara negociada até então

Luis Ricardo Miranda citou Célia como a responsável por dar continuidade ao processo para o quantitativo menor de 3 milhões de doses - (Reprodução/TV Senado)

Servidora do Ministério da Saúde, quem depõe hoje na CPI da Pandemia é a fiscal do contrato da Covaxin na Pasta, Regina Célia Silva Oliveira. De acordo com a Agência Senado, a funcionária teria sido indicada por Ricardo Barros.

Ela foi citada ainda pelos irmãos Miranda, apontada como responsável por autorizar o contrato do imunizante mais caro já negociado pelo governo até agora, entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, sendo que ele foi suspenso apenas na semana passada.

Sobre a convocação, Célia foi citada em 25 de junho. Chefe de importação do Departamento de Logística em Saúde do ministério, Luis Ricardo Miranda reafirmou que havia uma "pressão atípica" pela liberação da Covaxin.,

“No dia 22 de março, foi autorizada pela fiscal do contrato, Regina Célia Silva Oliveira, da SVS [Secretaria de Vigilância em Saúde], a continuidade do processo para o quantitativo menor de 3 milhões de doses e a empresa Madison", disse Luis Ricardo à Comissão.

Não somente a Comissão Parlamentar de Inquérito, mas também o Ministério Público Federal, Polícia Federal e Tribunal de Contas da União estão investigando as negociações que envolveram a compra da Covaxin.

Segundo informações do portal G1, paralelo à isso, o Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou um inquérito - pedido pela Procuradoria Geral da República (PGR), mais especificamente para apurar se Jair Bolsonaro sabia das suspeitas e não denunciou o caso aos órgãos responsáveis, famoso crime de "prevaricação".