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CPI DA PANDEMIA

AO VIVO: Maximiano, dono da Precisa fala hoje (19.ago) depois de "escapar" quatro vezes

Intermediadora nas negociações entre o Ministério da Saúde e o laboratório indiano Baraht Biotech é suspeita de irregularidades

Depoimento de Maximiano é tido como "peça-chave" e pode ligar Ricardo Barros à irregularidades - (Reprodução/PF)

Após ter seu depoimento adiado por quatro vezes, o sócio-proprietário da Prescisa Medicamentos, Francisco Maximiano, fala hoje (19.ago.2021) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Sua empresa é tida como suspeita de participar de irregularidades como intermediadora nas negociações entre o Ministério da Saúde e o laboratório indiano Baraht Biotech.

Desde 23 de junho Maximiano deveria ser ouvido, com adiamentos que envolveram de quarentena após viagem à Índia à habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), concedido em 1º de julho. Na oitiva marcada para 4 de agosto, o empresário pediu um novo adiamento porque estava na Índia. Com o depoimento, a CPI espera encontrar sinais da mediação de Ricardo Barros, representante do governo Bolsonaro na Câmara. 

Da Precisa Medicamentos, a diretora-técnica da empresa, Emanuela Medrades, e o advogado, Túlio Silveira, já prestaram depoimento no dia 14 de julho e ontem (18.ago.2021), respectivamente. Enquanto foram necessários dois dias para conseguir declarações sinceras e menos debochadas da funcionária, Túlio passou de testemunha a de investigado, após silenciar na maior parte de seu depoimento à CPI da Pandemia, segundo a Agência Senado. 

Apurações do portal Brasil de Fato apontam que a Precisa Medicamentos é sócia de outra empresa, a Global Saúde, acusada de não ter cumprido contrato fechado com o Ministério da Saúde para fornecer remédios de alto custo. Além disso, o empresário Francisco Maximiano teria usado suas empresas para transações falsas envolvendo carros de luxo em Brasília, com a finalidade de lavar dinheiro.

** (Com informações Agência Senado e Portal Brasil de Fato)