GUERRA | INTERNACIONAL
Rússia diz que tem o poder de colocar inimigos impiedosos "em seu lugar"
Massacrando a Ucrânia, um país mais fraco militarmente, conselheiro de segurança de Moscou diz que Ocidente alimenta "russofobia"; ele fez ameaças ao mundo
A mando de Vladmir Putin, Moscou avisou nesta quinta-feira (17.mar.222), que Moscou tem o poder de colocar Joe Biden e outros países "impiedosos" em seu lugar. Delirante, um texto russo diz que o Ocidente está alimentando a russofobia, como um suposto plano selvagem para destruir a Rússia.
Dmitry Medvedev, que foi presidente russo de 2008 a 2012 e agora é vice-secretário do Conselho de Segurança da Rússia, disse que os Estados Unidos alimentaram a "repugnante" russofobia em uma tentativa de forçar a Rússia a se ajoelhar.
"Não vai funcionar. A Rússia tem o poder de colocar todos os nossos inimigos impetuosos em seu lugar", avisou Medvedev.
“Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, os Estados Unidos e seus aliados europeus e asiáticos impuseram sanções aos líderes, empresas e empresários russos, isolando a Rússia de grande parte da economia mundial”, contou Medvedev.
Na postagem, Medvedev ainda cassou dos EUA e chamou de “ficção” as penalidades aplicadas ao país: "estão sendo tomadas devido à incapacidade política do Ocidente interferir nos objetivos da Rússia", provocou.
O presidente Vladimir Putin diz que o que ele chama de operação militar especial na Ucrânia foi necessário porque os Estados Unidos estavam usando a Ucrânia para ameaçar a Rússia e a Rússia teve que se defender contra o "genocídio" de pessoas de língua russa pela Ucrânia.
A Ucrânia diz que está lutando por sua existência e que as alegações de genocídio de Putin são um absurdo. O Ocidente chama de ficção as afirmações de que quer destruir a Rússia.
A Rússia diz que, apesar das sanções, pode se sair bem sem o que considera um Ocidente enganoso e decadente liderado pelos Estados Unidos. Ele diz que sua tentativa de estabelecer laços com o Ocidente após a queda da União Soviética em 1991 terminou e que desenvolverá laços com outras potências, como a China.
*com informações de Guy Faulconbridge, da Reuters.