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Abin investiga neo-pistolagem contra comunidades originárias da Amazônia

Facções criminosas estão se infiltrando em comunidades

Terra Indígena do Vale do Javari está numa região de pesca ilegal de pirarucu e outras espécies, ameaçada por garimpo e rota de tráfico de drogas internacional (Bruno Kelly/Amazônia Real)

A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) disse em nota publicada em 11 de outubro que está acompanhando o fenômeno da neo-pistolagem em comunidades tradicionais da Amazônia.

A Agência tem monitorado os impactos da chegada de facções criminosas e de outras vertentes do crime organizado urbano a regiões ocupadas por povos indígenas e quilombolas no norte do país.

A ABIN disse que identificou que atividades ilícitas dos ambientes rural e florestal vêm sendo progressivamente assumidas pelas facções. "Os grupos criminosos ganharam protagonismo em práticas como o garimpo ilegal de ouro e a pistolagem, disseminando ainda o tráfico de drogas na região. A Agência assessora autoridades federais e forças de segurança no enfrentamento a essas novas formas de ilícitos", explicou.