PRESIDENTE DO BRASIL
Lula critica os altos preços de passagens aéreas no Brasil: 'Não tem explicação!'
Associação Brasileira das Empresas Aéreas culpou a pandemia de Covid-19
O presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva criticou o alto preço das passagens aéreas no país, afirmando que o governo teria que “focar” no assunto. A manifestação ocorreu na segunda-feira (18.dez.23), quando Lula esteve em Macapá, capital do Amapá, para entregar unidades do programa Minha Casa, Minha Vida. Na ocasião o presidente também fez anúncios relacionados à energia.
“O preço da passagem aérea daqui (Macapá, capital do Amapá) para Brasília chega ocasionalmente a R$ 10 mil. Não há explicação”, reclamou o presidente. “O preço das passagens aéreas neste país é inexplicável. Isso é algo que o governo e o Senado terão que focar para tentar encontrar uma solução”, acrescentou Lula.
O Partido dos Trabalhadores, havia planejado um programa para reduzir os preços das passagens aéreas chamado Voa Brasil. O programa estava previsto para ser lançado este ano, mas foi adiado para 2024, segundo o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Na manhã da segunda-feira, o Ministério dos Portos e Aeroportos anunciou as primeiras medidas de redução dos preços das passagens aéreas, que se concentraram na promessa de mais promoções para voos.
O programa Voa Brasil foi mencionado pela primeira vez no primeiro semestre deste ano, quando o ministro dos Portos e Aeroportos ainda era Márcio França. O programa ofereceria ingressos por R$ 200 para alguns setores da população. Segundo Costa Filho, o programa será apresentado na segunda quinzena de janeiro.
Em resposta ao presidente, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) divulgou nota em que diz serem necessárias ações a longo prazo para reduzir os preços das passagens e culpou a pandemia de Covid-19.
Abear observou que “em todo o mundo, as companhias aéreas ainda tentam neutralizar os impactos gerados pela maior crise de sua história”, e que os preços das passagens aéreas no Brasil seguem a tendência global, acompanhando o aumento dos custos do setor. Eis a íntegra da nota.
