6 dicas para escolher a cuba ideal para a sua cozinha
A cozinha é considerada o coração das residências, logo, escolher os elementos que irão compor este espaço é extremamente importante para torná-lo funcional aos moradores. Neste quesito, um dos móveis que se destacam é a cuba, que deve obedecer alguns critérios para tornar o dia a dia mais prático e eficiente.
"Os materiais para arquitetura e construção evoluíram bastante e com as cubas o status não é diferente", pontua o arquiteto Bruno Moraes, à frente do escritório BMA Studio. A seguir, o especialista indica os pontos que você deve observar na hora de escolher a cuba para o seu projeto. Confira:
1. Defina as dimensões
A escolha das dimensões é parte primária do planejamento. O arquiteto recomenda fazer uma análise que inclua o tamanho da bancada, o uso pretendido para a peça e um estudo do mobiliário e eletrodomésticos que ocuparão o local.
"As pretensões do morador com relação à cozinha são alinhadas nesse momento, pois não há necessidade de incluir uma cuba grande se o emprego no cotidiano do imóvel for pequeno. Com esse cuidado, podemos investir em elementos que realmente farão a diferença na dinâmica do cliente, como uma máquina de lava-louça", pondera o arquiteto.
Muitos modelos de cubas, atualmente, oferecem flexibilidade para atender os mais diferentes tamanhos de ambientes, tanto as pequenas, presentes em apartamentos compactos, quanto aquelas adotadas em cozinhas e área gourmet de imóveis espaçosos.
2. Preste atenção na combinação entre cuba e bancada
O arquiteto explica outros aspectos correlacionados à combinação entre a cuba e a bancada que você deve prestar atenção:
- Alguns materiais de bancada, por não possuírem o mesmo acabamento entre a borda do tampo e o topo como o caso da lâmina sinterizada , podem não atender plenamente às expectativas visuais;
- Quando a borda do tampo, onde a cuba será instalada, apresenta um acabamento liso, mesma aparência do topo e bem-acabado, prefira a opção de embutir;
- Cuba de sobrepor: a cuba de sobrepor resulta em uma elevação por conta da justaposição entre ela e bancada, revertendo em acúmulo de água e sujeira. Para tanto, o profissional indica o nivelamento da borda;
- Cuba de embutir: no caso da cuba de embutir, ela é encaixada na parte inferior da bancada, não deixando visível a borda que está colada por baixo, enquanto a sobreposta tem sua sobressalência fixada por cima do tampo.
3. Priorize a organização
Conforme explica Bruno Moraes, a escolha entre uma ou duas cubas depende de variados fatores, mas geralmente a decisão acontece em função da organização e a forma de utilização da cozinha. "No projeto do meu apartamento, combinei a cuba dupla com o triturador de alimentos e a calha úmida para receber as louças e talheres", compartilha.
No geral, a presença de uma única cuba é suficiente nas cozinhas em que a simplicidade e economia de espaço são prioritárias. Por outro lado, os cômodos grandes e movimentados, especialmente em imóveis com família com muitos integrantes ou quando o morador gosta bastante de cozinhar, a dobradinha ajuda na otimização do fluxo de trabalho.
4. Escolha materiais resistentes
Os materiais utilizados nas cubas acompanham o avanço do design e da tecnologia , mas normalmente o arquiteto opta por trabalhar com itens de inox e porcelana tanto pela durabilidade, quanto pela resistência às manchas e corrosão. O arquiteto pode ajudar a avaliar qual faz sentido para o cliente no uso do dia a dia e quanto pretende investir com este item.
Já as cubas de porcelana são atraentes quando a ideia é alcançar uma essência mais provençal e retrô na cozinha. Entretanto, à medida que são duradouras e seguras contra manchas, também são pesadas e mais suscetíveis às quebras, comparadas às cubas de inox. "Sempre faço esses apontamentos para que o cliente tenha diante de si os prós e os contras de cada resolução tomada", analisa o arquiteto.
