OPERAÇÃO RES PUBLICA
Acusados de grilar terras da União, ex-vereador e servidor fogem da PF
Cercavam e vendiam os terrenos em Ponta Porã
O ex-vereador Ademir César Mattoso e um servidor da prefeitura são considerados foragidos da Polícia Federal (PF).
Eles foram alvos da Operação ‘Res Publica’, deflagrada nesta 3ª.feira (20.fev.24), contra uma organização criminosa que invadia e vendia terras públicas em Ponta Porã (MS).
De acordo com os federais, foram cumpridos mandados de busca, prisões preventivas e outras medidas cautelares. Ademir e o servidor, que não teve o nome revelado, não foram localizados.
A Justiça Federal também expediu sete mandados de busca e apreensão e de afastamento de mais servidores públicos. Ao menos um dos alvos seria funcionário da Empresa de Saneamento Básico de Mato Grosso do Sul (Sanesul).
Todos os envolvidos são acusados de corrupção e estelionato. Todos estão usando tornozeleira eletrônica, incluindo um contador. Os nomes dos alvos não foram revelados.
PRESO E ALVO DE ATENTADOEm março do ano passado, César Mattoso foi preso durante a Operação Bárbaros por fraude processual e comunicação falsa de crime, mas o processo foi arquivado por falta de provas. Naquela ocasião, o também vereador de Ponta Porã (MS), Rafael Modesto (PSDB), foi alvo e afastado de suas funções por 180 dias. Na época, a PF cumpriu seis mandados de busca e apreensão na Câmara de Vereadores da cidade, bem como nas residências dos alvos da operação.
A PF continuou investigando a grilagem de terras da União, envolvendo o ex-vereador.
Em dezembro, a casa de Mattoso foi alvejada a tiros e até hoje, porém, o atentado não foi esclarecido.