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EM CAMPO GRANDE (MS)

Pai bolsonarista agride garotinha negra que abraçou seu filho na creche (vídeo)

Não branco, pedreiro extremista de direita deixa claro que é racista e pró-nazismo

Kelver de Miranda, de 32 anos, agrediu uma garotinha de 4 anos, dentro de uma Escola Pública em Campo Grande (MS). Foto: Reprodução

O pedreiro bolsonarista Kelver de Miranda, de 32 anos, agrediu uma garotinha de 4 anos na 2ª.feira (11.mar.24), dentro Escola Municipal Professora Iracema de Souza Mendonça, no Bairro Universitário, em Campo Grande (MS).

Nas redes sociais, Kelver defende ideias da extrema direita, deixando claro que é racista e pró-nazismo. 

Para agredir a garotinha, o homem invadiu um espaço proibido para adultos, ofendendo funcionários da escola.

O ataque de fúria de Kelver ocorreu após a aluninha negra dar um abraço de bom dia no garoto, seu filho, um garotinho branco.

Ao ver a cena, o homem entrou enfurecido na escola, empurrou a criança de 4 anos e gritou apontando o dedo no rosto dela. A agressão foi filmada, assista:

 



Diante disso, a diretora da escola foi à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) e registrou um Boletim de Ocorrência.

Aos policiais civis, a servidora da Educação disse que após o ataque a garotinha, o homem entrou na sala dela e admitiu que havia mandado o seu filhinho bater na coleguinha caso ela se aproximasse.

Em depoimento à Depca, Kelver alegou que estava nervoso e disse que se arrependeu. No entanto, não negou o ato racista e admitiu que ordenava ao filho para bater na menina caso ela o tocasse. O acusado argumentou que o filho não gosta de ser tocado.

POSTS EXTREMISTAS

Em diversos posts no Facebook, Kelver atacou partidos de esquerda, além de grupos sociais, usando cartazes racistas e em defesa do nazismo.

Uma das publicações claramente criminosa, ocorreu em 11 de outubro de 2018, período de eleições presidenciais. Por meio de duas imagens publicada por Kelver, pregou: “Morte a Negrada”, com a suástica do nazismo. E pregou: “Morte a Negrada”, num cartaz em que há a imagem de um revólver. Eis:

Em contradição a violência racista pregada por Kelver, nem ele e nem sua esposa são pessoas brancas, apesar de não serem negros retintos.

Dentre as publicações de Kelver, além de defesa do racismo e nazismo, há publicações em defesa de violência infantil. Eis: 

Noutras publicações, Kelver também declara-se militante pró-armas, ao compartilhar um post da página "Apaixonado por Armas Brasil". Eis: