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EXTREMA DIREITA

Inimigo do Brasil, Eduardo Bolsonaro tem bens e Pix bloqueados pelo STF

O recado é claro: quem trama contra a democracia, seja dentro ou fora do território nacional, será responsabilizado

Eduardo Bolsonaro pediu afastamento do seu mandato de deputado federal para seguir nos Estados Unidos e tramar contra o Brasil. (Foto: EFE/ Joédson Alves)

A farra dos Bolsonaros começa a ruir — e não é por falta de aviso. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o bloqueio de todos os bens móveis e imóveis do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), incluindo contas bancárias e até sua chave Pix. A decisão, tomada em sigilo no último sábado (20.jul.25), atinge o filho “03” de Jair Bolsonaro justamente no momento em que ele age fora do país como um verdadeiro inimigo do Brasil.

Eduardo está nos Estados Unidos — não a passeio, mas em plena militância anti-Brasil. De lá, alimenta o ex-presidente Donald Trump com informações falsas sobre o país, numa jogada suja que já rendeu prejuízo: os EUA anunciaram uma taxação de 50% sobre produtos de exportação brasileiros, com impacto direto na economia nacional. Um verdadeiro atentado econômico promovido por um deputado eleito para defender os interesses do Brasil, não para sabotá-lo no exterior.

Mas o estrago vai além. Eduardo Bolsonaro também tem se dedicado a atacar sistematicamente o Supremo Tribunal Federal, a Justiça Eleitoral e a democracia brasileira. Em reuniões obscuras, entrevistas enviesadas e articulações com grupos extremistas, o “03” atua para corroer novamente as instituições — tudo em nome de um projeto pessoal de impunidade, tentando livrar a família Bolsonaro de pagar pelos crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022.

Agora, impedido de enviar ou receber dinheiro e com o próprio salário de deputado retido, Eduardo sente pela primeira vez o peso da legalidade que tanto desprezou. A blindagem familiar, construída à base de gritos, desinformação e fake news, começa a trincar.

O STF, ao bloquear seus bens, não mira apenas o patrimônio de um deputado — mas o modus operandi de um clã da extrema direita que tenta sequestrar o país.

O recado é claro: quem trama contra a democracia, seja dentro ou fora do território nacional, será responsabilizado. E quem entrega o Brasil de bandeja a interesses estrangeiros em nome de vingança política, merece exatamente isso — bloqueio, isolamento e vergonha internacional.