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AÇÃO HUMANITÁRIA

Brasileiros da Flotilha relatam privações e torturas após prisão em Israel

O grupo de 13 brasileiros foi deportado após sete dias da prisão ilegal

Ativistas chegaram hoje ao Brasil, após prisão em Israel [ Rovena Rosa/Agência Brasil]

Ativistas que integraram a Flotilha da Liberdade acusam ter sido submetidos a torturas pelas estado genocida de Israel.

Eles foram capturados em águas internacionais e trazidos ao solo israelense por trato violento. “Nós chegamos no porto arrastados e ficamos com a cabeça no chão por mais de uma hora”, disse a deputada Luizianne Lins.

Ela afirmou que os detidos não podiam fazer qualquer movimento durante o tempo em que permaneceram imobilizados. “Isso é tortura”, complementou Lins ao relatar as condições.

Thiago de Ávila relatou interrogatórios coercitivos e restrição a alimentação e higiene.

Thiago Ávila destaca que ação da Flotilha permitiu que pescadores palestinos de Gaza conseguissem pescar. [Rovena Rosa/Agência Brasil]

Ele também disse que pessoas com doenças crônicas ficaram sem medicação por dias, inclusive diabéticos sem insulina.

O grupo de 13 brasileiros foi deportado após sete dias da prisão ilegal.

Eles chegaram nesta quinta ao Aeroporto de Guarulhos e contaram ter sofrido privações intensas.

Segundo relatos, a interceptação ocorreu em plena mobilização internacional, em águas fora da jurisdição israelense.

Chegada dos integrantes da delegação brasileira da Flotilha Global Sumud ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. [Rovena Rosa/Agência Brasil]

Alguns ativistas dizem que, no momento da captura, os palestinos ganharam espaço para pescar, diante da movimentação militar.

A ativista Gabrielle Tolotti destacou sensação de alívio por causa do cessar-fogo anunciado, após a experiência traumática.