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Para Mochi, Bernal culpa PMDB de perseguição, mas não fez nada por Campo Grande

Para deputado estadual Junior Mochi (PMDB), Bernal culpa partido por perseguição mas não faz nada para melhorar a cidade.
Foto: Marcelo Calazans
[caption id="attachment_16997" align="alignright" width="384"] Para deputado estadual Junior Mochi (PMDB), Bernal culpa partido por perseguição mas não faz nada para melhorar a cidade.
Foto: Marcelo Calazans[/caption] A possível cassação do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) divide não só a opinião dos vereadores da Capital, mas também dos deputados estaduais de Mato Grosso do Sul. Para o deputado estadual Junior Mochi (PMDB), Bernal é o principal responsável pela possível cassação. "Ele culpa o PMDB por perseguição, mas isso não justifica tudo que ele tem deixado de fazer e por isso corre o risco de ser cassado", afirma. Já o petista, Amarildo Cruz continua defendendo Bernal mesmo diante do desgaste político do prefeito e da recentes declarações de boa parte do PT (Partido dos Trabalhadores) que defende o rompimento do partido com o apoio a Bernal. "Sobre esta questão de romper com Bernal, acredito que isso seja apenas uma opinião pessoal do Vander e não do partido", afirma Amarildo. O deputado acrescenta que o PT não pode abandonar o prefeito da Capital apenas por ele estar envolvido em uma situação "difícil". Segundo Amarildo, " o partido tem que apoiar Bernal na alegria e na tristeza". Para o deputado, que tem uma visão otimista em relação ao prefeito, Bernal melhorou seu desempenho nos últimos meses e o PT não pode abandoná-lo neste momento em que ele mais precisa da ajuda do partido. "Os problemas que existem hoje na prefeitura são problemas naturais de qualquer administração. Bernal agora precisa do nosso apoio, e ele está dando sinais de melhora de que está aprendendo a manusear a máquina", afirma. Que o prefeito precisa de fato do apoio do PT, esta é uma grande verdade, resta saber se basta apenas o apoio de um partido para garantir que Bernal irá conseguir administrar a cidade. Heloísa Lazarini e Dany Nascimento