MS Notícias

Estudantes acampam na Câmara para protestar contra cassação de Bernal

Dona de casa, Nice Xavier, 46.
Foto: Marcelo Calazans
[caption id="attachment_17058" align="aligncenter" width="640"] Estudantes estão acampados na entrada da Câmara Municipal de vereadores da capital para protestar contra cassação do prefeito Alcides Bernal (PP)
Foto: Marcelo Calazans[/caption] Cerca de 20 pessoas estão acampadas em frente à Câmara Municipal para protestar contra a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), que pode acontecer amanhã. Embora afirmem que estão no local por conta própria, o funcionário da secretaria de relações institucionais Abilio Borges, líder social que tem defendido Bernal desde o final do ano passado, está presente no local e foi flagrado pela equipe do MS Notícias conversando com os estudantes e dando algumas instruções. [caption id="attachment_17080" align="alignright" width="217"] Abílio Borges, da coordenadoria de movimentos sociais, conversando com alguns estudantes e população em frente à Câmara de Vereadores
Foto: Marcelo Calazans[/caption] Segundo a dona de casa, Nice Xavier, 46, Bernal é inocente e ela acredita que o prefeito está sendo injustiçado. "Enquanto eles se preocupam com Bernal, os vereadores deveriam cuidar da cidade, pois acontecem diversos problemas na cidade e eles não resolvem", afirma. Neste momento uma viatura do tático do 9° Batalhão da PM (Polícia Militar) esta´no local para garantir a segurança dos manifestantes e também dos funcionários da Câmara. [caption id="attachment_17082" align="alignleft" width="217"] Dona de casa, Nice Xavier, 46.
Foto: Marcelo Calazans[/caption] A estudante Priscila Abdala, 21, está na Câmara e levou até uma barraca, edredom, travesseiro e roupas de frio para passar anoite na Câmara e aguardar o início da sessão de julgamento amanhã às 14h. "A culpa não é do Bernal, existem verbas e projetos no executivo e ele envia os projetos para a Câmara, mas os vereadores vetam. veja a obra da Guaicurus, os vereadores culpam o prefeito, mas eles é não deixam acontecer", afirma. Segundo um estudante que não quis se identificar, eles combinaram por meio das redes sociais de chegar cedo na Câmara para garantir uma senha para poder acompanhar a sessão de julgamento, diante do fato de que apenas 364 pessoas, que é capacidade de pessoas sentadas no plenário, poderão acompanhar a sessão além da imprensa. Heloísa Lazarini e Tayná Biazus