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Comitê muda de "baixíssima" para "baixa" probabilidade de faltar energia

A nota foi lida pelo secretário de Energia Elétrica, do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, que não respondeu às perguntas dos jornalistas, nem explicou por que o CMSE mudou o termo de “baixíssima” para “baixa” probabilidade.

A nota foi lida pelo secretário de Energia Elétrica, do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, que não respondeu às perguntas dos jornalistas, nem explicou por que o CMSE mudou o termo de “baixíssima” para “baixa” probabilidade.

Segundo o comitê, nos primeiros dez dias de março, as chuvas nas bacias hidrográficas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde fica a maior parte dos reservatórios do país, ficaram em 61% da média histórica. No Nordeste, chuveu 25% da média histórica; no Sul, 143%; e no Norte, 117%. “As bacias hidrográficas, onde se situam os principais reservatórios, atravessam situação climática, conjuntural, desfavorável, até este momento do atual período úmido. No entanto, o Sistema Interligado Nacional (SIN) dispõe das condições de equilíbrio estrutural, necessárias para o abastecimento do país”.

O texto do CMSE explica que o baixo nível dos reservatórios está relacionado com a falta de chuvas nas principais bacias hidrográficas, motivada pela presença de um sistema de alta pressão no oceano, próximo da Região Sudeste, que impedia o avanço de frentes frias vindas do Sul.

No entanto, segundo o grupo, desde a segunda quinzena de fevereiro o fenômeno climático vem se enfraquecendo, permitindo a entrada de frentes frias do Sul e do Centro-Oeste, provocando a  ocorrência de chuvas fracas nas bacias hidrográficas do Nordeste, fracas a moderadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste e em torno da média nas regiões Sul e Norte.

Como a nota divulgada em fevereiro, o comunicado de hoje diz que o sistema elétrico brasileiro apresenta-se estruturalmente equilibrado e com sobras. Entre os órgãos que assinam a nota estão o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

 Agência Brasil