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Puccinelli descarta dobradinha ao senado com Simone na suplência

Foto: Marcelo Calazans
[caption id="attachment_18946" align="alignright" width="300"] Foto: Marcelo Calazans[/caption]

O governador André Puccinelli (PMDB) se emocionou ao declarar que está em dúvida se disputa à vaga do senado ou não. Apesar de contar que está à frente nas pesquisas mesmo sem fazer campanha, Puccinelli revela que sua relação de carinho com a vice-governadora, Simone Tebet (PMDB) dificulta a decisão.

“Ela começou a sonhar em ser senadora e eu entrei na política pelo pai dela (ex-senador Ramez Tebet). Dois dias antes de morrer, ele falou ‘o André é meu filho político, eu vou e ele vai ser o seu pai político’. Eu não tenho o direito de tirar o sonho dela. Isso tem que partir dela. Mesmo que ela insista não vai restar o sonho dela”, declarou.

Questionado sobre a possibilidade de sair candidato ao senado e ter a Simone como suplente, Puccinelli descartou a possibilidade de sair candidato ao senado com Simone na suplência, pois a vice-governadora precisaria renunciar ao governo, deixando o executivo estadual nas mãos do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jerson Domingos (PMDB).

 “É um grande companheiro, leal amigo. Faz um grande trabalho na Assembleia Legislativa, mas como fica o partido?”, questionou. Segundo o governador, o problema é que Jerson declarou publicamente que apoiará o candidato da oposição, senador Delcídio do Amaral (PT), sendo que o partido vai lançar a candidatura do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

Questionado sobre o destino da secretaria de estado de articulação, de desenvolvimento regional e dos municípios, comandada por Nelsinho Trad, Puccinelli afirmou que ele ou Simone acumularão a função. “Se eu sair e ela ficar, ela assume. Se ela assumir e eu ficar, eu assumo”, afirmou.

Diana Christie