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Vereadores questionam novamente uso de reserva de contingência por Bernal

Parece que até mesmo os vereadores da base de sustentação do prefeito Alcides Bernal (PP) estão concordando com os integrantes da Comissão de Orçamentos e Finanças da Câmara de vereadores que insistem em dizer que o pr

Parece que até mesmo os vereadores da base de sustentação do prefeito Alcides Bernal (PP) estão concordando com os integrantes da Comissão de Orçamentos e Finanças da Câmara de vereadores que insistem em dizer que o prefeito tem usado incorretamente do valor da reserva de contingência para suprir alguns “buracos” feitos no orçamento de Campo Grande.

O presidente da Casa de Leis, Mário Cézar (PMDB) juntamente com a presidente da Comissão de Orçamentos e Finanças, vereadora Grazielli Machado (PR) cederam entrevista a um veículo de comunicação da Capital e mais uma vez questionaram o uso da reserva de contingência.

A vereadora Luiza Ribeiro (PPS) conversou com nossa equipe hoje pela manhã e disse que os vereadores acima podem estar cometendo um equívoco, mas defende a postura dos mesmos que para ela sabem cuidar plenamente dos assuntos financeiros que lhes são orquestrados.

“Acredito que está acontecendo um equívoco, até porque esse assunto já é matéria vencida na Câmara, ou seja, é uma questão técnica que nós já resolvemos internamente. Mas se nosso presidente voltou a questionar o assunto algum motivo dever ter. Ele sabe do que faz e nos representa muito bem nos termos financeiros”, destaca Luiza.

Questionada se as declarações dos vereadores poderia ser uma estratégia política com o objetivo de manchar a imagem do prefeito, ela disse que isso acontece faz tempo e que pode não mudar. “Isso aí acontece desde o começo do ano, não vai ser agora que irá parar”, salienta Luiza.

Os vereadores aprovaram na semana passada projeto de lei que foi sancionado pelo prefeito reduzindo a tarifa de ônibus para R$2,70. Um dos argumentos defendidos pelo prefeito foi zerar o ISS (Imposto sobre serviços prestados) do valor da tarifa, desta forma o “buraco” que ficaria na receita do município seria “tampado” com a reserva de contingência que cobre os imprevistos das cidades.

Após muitos desencontros entre Prefeitura e Câmara sobre o entendimento do projeto de lei, os vereadores acabaram aprovando o projeto. Então o que algumas pessoas questionam, é o porquê de trazer a tona novamente um assunto que já foi resolvido pela Câmara Municipal.

Por: Alan Diógenes