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Vereador afirma que empresa contratada para shows na Capital era especializada em plantio de gramas

O vereador Chiquinho Telles (PSD) afirma que a intenção é investigar as contratações do carnaval e de outros eventos realizados pela prefeitura da Capital - Foto: Arquivo
[caption id="attachment_5560" align="alignleft" width="250"] O vereador Chiquinho Telles (PSD) afirma que a intenção é investigar as contratações do carnaval e de outros eventos realizados pela prefeitura da Capital - Foto: Arquivo[/caption] Ao que tudo indica a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Folia poderá ser instalada amanhã, levando em consideração que 12 vereadores votaram a favor da abertura da CPI. De acordo com o presidente da Comissão Permanente de Cultura, vereador Chiquinho Telles (PSD), existem indícios de superfaturamento na contratação de artistas que tocaram no carnaval de 2013 em Campo Grande. “Fizemos um levantamento e existem números altíssimos de contratações durante a gestão de Alcides Bernal quando foi prefeito da Capital. Temos como exemplo a contratação do grupo Terra Samba que esteve na Capital durante o carnaval por R$ 231 mil e entramos em contato com o grupo para saber quanto estava cobrando para fazer shows no carnaval e tivemos o conhecimento de que o cachê gira em torno de R$ 25 mil. Onde foi parar esse dinheiro? Temos que entender o que aconteceu”, afirma Chiquinho Telles. O vereador ressalta que a Câmara deve fiscalizar e verificar onde está o erro e afirma que a empresa “Eco Vida” contratada pela prefeitura para realizar shows na Capital, não tinha capacidade para fazer essas contratações, já que era profissionalizada em plantio de grama. “Essa empresa fazia plantio de grama e não contratações de shows. Mas com o tempo, ela conseguiu começar a mexer com eventos, já que recebia valores altos da prefeitura. Temos que apurar tudo que está acontecendo e encontrar o dono da Eco Vida, porque até agora não conseguimos encontrar o dono dela”. Chiquinho garante que se for necessário, Alcides Bernal (PP) será convocado pela CPI para prestar esclarecimentos. “Se for necessário ele será convocado, ele e as pessoas que estavam à frente da secretaria. O que não pode acontecer é pagar cachês altíssimos para bandas de outros estados e não pagar cachês que variam entre R$ 600 e R$ 1.200 na Capital, isso é um absurdo. Muitos artistas do Estado não receberam ainda e alguém terá que arcar com isso. O que não pode é deixar o artista sem receber. Vamos fazer todos os procedimentos para entender o que aconteceu e o responsável deverá ser punido pela justiça”. Dany Nascimento