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Cotação do boi gordo empata com a alta do custo de produção

Foto: Divulgação
[caption id="attachment_43836" align="alignleft" width="310"] Foto: Divulgação[/caption] A cotação da arroba do boi teve aumento de 15,6% de janeiro a setembro. No início do ano, o preço estava em R$ 106,50, e agora  está em R$ 123,10. De acordo com a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), a informação seria positiva para o pecuarista se os custos de produção não tivessem subido na mesma proporção, comprometendo a rentabilidade do produtor. Para Adriana Mascarenhas, gestora do Departamento Econômico da Famasul, o aumento do COE (Custo Operacional Efetivo), que mede os gastos do segmento, está relacionado, entre outros fatores, à alta no valor do bezerro. "O preço do bovino de reposição teve média de R$ 1.052 a cabeça no mês de setembro, 21,7% a mais que no início do ano, com isso, os gastos com insumos de reprodução, ou seja, sêmem, produtos para inseminação artificial e controle de cio, entre outros, foram os que mais pesaram no bolso do produtor". Não há projeção de que o cenário se altere nos próximos meses, devido ao valor do bezerro que não tem estimativa de queda até o final do ano. Por isso, não há tendência de redução para o curto prazo. Já Ruy Fachini, diretor secretário da Famasul, a alternativa para o produtor do Estado é aproveitar o bom momento da pecuária, em que os preços do boi gordo apresentam recordes históricos, é não descuidar da gestão financeira da sua propriedade. Tayná Biazus