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Cocaína engomada em roupa é apreendida em ônibus que saiu de Mato Grosso do Sul

Na noite de ontem, três mulheres foram presas na rodovia Marechal Rondon, em Araçatuba (interior de SP), com 1,3 tonelada de roupa engomada com cocaína.

De acordo com o Região News, a carga foi entregue para as acusadas em Ponta Porã (MS), de onde seguiram até Campo Grande (MS) e pegaram um ônibus. O destino final da mercadoria era São Paulo.

Os policiais pararam o veículo e, durante revista ao bagageiro, suspeitaram do cheiro que vinha de três pacotes com roupas. Foi então que os policiais usaram um reagente que detecta entorpecentes e ao aplicar o produto, foi constatado que havia cocaína impregnada no tecido das roupas.

Ao ser questionada sobre a droga, a responsável pelas peças afirmou que não sabia da existência do entorpecente. Ela disse ainda aos policiais que recebeu R$ 300 para levar a mercadoria de Ponta Porã (MS), sua cidade natal, até São Paulo, onde ela desembarcaria no terminal rodoviário da Barra Funda. Ela não informou quem forneceu os pacotes com roupas e nem quem os receberia na Capital Paulista.

Horas depois, os policiais abordaram um outro ônibus que fazia a mesma linha e encontraram mais quatro pacotes de roupa, também impregnada com a droga.

De acordo com o boletim de ocorrência, as roupas engomadas com a droga foram produzidas em Ciudad de Leste, no Paraguai, e estavam sendo levadas de Ponta Porã (MS), cidade de origem das autuadas, para São Paulo, dentro de dois ônibus de transporte que faziam a linha Campo Grande (MS) a São José do Rio Preto.

A primeira mulher a levantar a suspeita de tráfico foi uma artesã, de 37 anos. As outras duas autuadas na segunda fiscalização, durante a madrugada, não tiveram as idades fornecidas pela Polícia Civil de Araçatuba, responsável pela prisão. As três foram encaminhadas para a cadeia de General Salgado por crime de tráfico internacional de drogas e descaminho.

Segundo o sargento Edman Silzaky, da Polícia Rodoviária, os dois carregamentos foram feitos pela mesma quadrilha que teria comprado a droga em Ciudad del Este, no Paraguai, para levar à capital paulista. A droga seria retirada pelos traficantes por meio de decantação com outros produtos químicos.

Redação