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Agente assassinado não era alvo de membro do PCC

Apesar de envolvimento de membro do PCC, a organização nega envolvimento no crime

Envolvidos na morte do agente penitenciário no último dia 11 - Wandeson Lara

Foram apresentados na manhã de hoje, na sede do Garras, os seis envolvidos na morte do agente penitenciário Carlos Augusto Queiroz Mendonça, 44, assassinado no último dia 11 no estabelecimento penal de regime aberto Casa do Albergado. Entre os envolvidos está um integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), responsável por premeditar o crime.

De acordo com os delegados responsáveis, Weber Luciano da DEH (Delegacia Especializada em Homicídios), os delegado titular do Garras  Edilson dos Santos e Fábio Peró, delegado de justiça do Garras, a ação durou aproximadamente 12 segundos e o agente, que levou quatro tiros, não era a vítima a ser assassinada.

Foram presos Marcelo Silva Gonçalves, 33, apontado como mandante do crime e co-autor, Robson silva dos Santos, vulgo Robinho, 22, autor dos disparos, Rafael de Oliveira Batista, vulgo Rafinha, 21, responsável por esconder a moto e a roupa de Robson após o crime, além de ajudar em sua fuga, Sérgio da Silva Correia,25, forneceu arma, estava foragido e possuía mandado de prisão em aberto, e o  integrante do PCC , Rafael Pimentel Duarte de Souza, 32, conhecido também como Legião, Espeto ou Costela, amigo do mandante e que estava preso na Penitenciária de Segurança Máxima e articulou o crime de dentro do presídio.

Conforme os responsáveis pelo caso, a investigação teve início logo após o crime e em 48h os envolvidos já estavam presos. Câmeras instaladas no estabelecimento penal de regime aberto foram essenciais para capturar os homens. Dos seis envolvidos, somente dois não eram internos no local, sendo Sérgio e Rafael.

Conforme as imagens, Robson aparece saindo do estabelecimento com uma camiseta branca enrolada no pescoço, uma mochila e calção, juntamente com Marcelo. Cerca de 20 minutos após a saída eles retornaram em uma moto vermelha, Robson ainda com a camiseta enrolada no pescoço, porém, com uma calça jeans e um capacete e Marcelo pilotando a moto.

Após a chegada dos homens, em 12 segundos, Robson entrou no estabelecimento e efetuou os disparos contra o agente, que morreu no local. A partir disso se deu início as investigações que ainda continuam, já que o autor afirmou que outro agente era para ter sido  assassinado no lugar de Carlos Augusto.

Não foram dadas maiores informações já que a investigação está em andamento, e não foi informada a situação do agente que era para ter sido morto. Os homens estão presos no Garras à disposição da justiça.