MS Notícias

Câmeras no Centro

Videomonitoramento começa a funcionar no fim de abril na Capital

O valor do investimento é de aproximadamente R$ 1 mi sendo R$ 850 mil do governo federal e 150 mil de contrapartida do município

Centro da Capital deve virar um Big Brother/Divulgação

Prometido desde o primeiro semestre de 2013, o videomonitoramento que deverá ser feito na região central de Campo Grande, irá começar a funcionar no final do mês de abril. Segundo o secretário municipal de segurança pública, Valério Azambuja, o projeto já está 70% concluído.

“Foram recuperados os trabalhos feitos em gestões anteriores e nós fizemos alguns ajustes na qual serão instaladas 22 câmeras no quadrilátero formado pelas ruas Rui Barbosa, 26 de Agosto, Noroeste e Avenida Mato Grosso”, informou.

Valério disse que em dezembro do ano passado foi assinada a ordem de serviço e hoje o projeto está em fase de ajustes e adaptações, porém todo o cabeamento já está feito. A GCM (Guarda Civil Municipal) é gestora do projeto, que será concretizado em parceira, por meio de convênio, com PM (Polícia Militar), que atuará conjuntamente com a GCM, Defesa Civil e Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), que também estão inseridas no projeto.

O Centro fica dentro da estrutura do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia e Informação), e as imagens poderão ser solicitadas pela Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal ou qualquer outro órgão da segurança, mediante ofício. Após firmar convênio com o Estado, no centro também devem ficar dois policiais militares para ajudar no monitoramento, onde haverá oito funcionários municipais atuando.

De acordo Valério, o monitoramento no centro da Capital não foi escolhido aleatoriamente. O quadrilátero foi determinado principalmente pelo número de furtos e roubos que acontecem nesse perímetro, que registra 90% dessas ocorrências. Na região, circulam, diariamente, 350 mil pessoas.

“Existe a intenção de expandir o projeto de videomonitoramento para os bairros, mas ainda não quero criar expectativas, pois ainda não tem projeto para isso elaborado”, acrescenta Valério.

O diretor-presidente do IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia e Informação), Evonaldo Francisco dos Santos, explicou que as câmeras são Full HD, capazes de registrar detalhes como fisionomia e placas de veículo, chegando ao alcance de 400 metros. “As câmeras têm capacidade de giro de 360° graus e podem registrar imagens de até quatro quadras e são diuturnas, disse”.

O valor do investimento é de aproximadamente R$ 1 milhão de reais, sendo R$ 860 mil do governo federal e 150 mil de contrapartida do município.