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Energisa pleiteou aumento de 14% na tarifa; Aneel liberou apenas 3%

Pela quinta vez, Marquinhos Trad foi a Brasília levar argumentos para evitar o reajuste abusivo

Deputado estadual Marquinhos Trad foi até Brasília acompanhar a reunião realizada ontem - Divulgação Assessoria

Em reunião ontem, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), negou o aumento de 14,24% na tarifa de luz, requisitado pela Energisa, concessionária responsável pela distribuição no Estado. Foi permitido pela Agência o reajuste de 3,22% em 942 mil unidades consumidoras, localizadas em 73 municípios.

O deputado Marquinhos Trad (PMDB), novamente, foi até Brasília para discutir a questão e levar argumentos para evitar o tarifaço. Inicialmente diretores da Aneel falaram em reajuste de até 45%.

O parlamentar aproveitou e apresentou à Aneel o relatório de auditoria realizada que apontou possível desvio de R$ 700 milhões na Enersul e a existência de uma espécie de “mensalão” a 35 pessoas. Marquinhos acredita que a Agência levou em consideração a questão e por isso negou o pedido de reajuste.

Hoje a energia dos consumidores de baixa tensão estará 3,02% mais cara e dos de alta tensão (indústrias), 3,64%.

Ao calcular o reajuste, a Aneel considera a variação de custos que a empresa teve no ano. O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição sobre os quais incide o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), e outros custos que não acompanham necessariamente o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais.