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Policiais civis querem audiência com Azambuja para debater propostas

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A data base de reajuste salarial dos servidores estaduais se aproxima, em maio, e até o momento, o governador Reinaldo Azambuja não respondeu a solicitação do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de MS) em marcar uma audiência para debater as propostas apresentadas pelos policiais civis, como melhorias nas condições de trabalho, efetivo e salarial, por meio de ofício protocolizado.

“O governador assinou uma carta de compromisso com a categoria da Polícia Civil, na época da campanha, prometendo que a reposicionaria entre as cinco melhores remuneradas do país. Esperamos que ele esteja disposto a cumprir a promessa e nos chame para a negociação”, explicou o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa, que ainda salientou que o quinto melhor salário do país da categoria passa de R$ 5 mil e o piso no Estado é de R$ 3.668,00 sendo o décimo melhor do Brasil.

O governo estadual tem ventilado na imprensa e no seu fórum de diálogo com os sindicatos que a arrecadação diminuiu e que isso refletiria nas negociações, alegando até que o aumento concedido em dezembro de 2014 faria parte do “pacote de bondades” da administração anterior que teria antecipado o reajuste previsto para maio de 2015. Contudo, a informação é inverídica, o aumento dado em dezembro faz parte do acordo realizado durante a greve de 2013 que parcelou o reajuste. Quanto a queda na arrecadação, o Sinpol-MS não vê como isso poderia “impactar” as negociações, uma vez que o Estado possui recursos suficientes para conceder o ajuste.

“A categoria espera que até o dia 17 de abril seja agendada uma audiência com o governador para começarmos as negociações. Se até esta data não houver nenhum posicionamento, convocaremos uma assembleia geral para a semana seguinte que decidirá as próximas ações”, destacou Barbosa que descartou possibilidade de possível paralisação.

Na Assembleia Geral realizada no dia 07 de março deste ano, a classe aprovou a instalação da Assembleia Permanente até o fim da negociação salarial para que sejam feitas as deliberações.