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Paulo Correa explica ligação com projeto Onça Pintada e alega não ter vínculos com a Enersul

O deputado jogou indiretas dizendo que cada parlamentar deve respeitar o trabalho do outro e que o desprestigio não faz parte da cultura da assembleia

Deputado estadual Paulo Corrêa (PR)/Foto: Arquivo

O deputados estadual Paulo Corrêa (PR), ocupou a tribuna na Assembleia Legislativa para se defender de boates acerca da presidência da CPI da Enersul, pois o deputado Marquinhos Trad (PMDB) o acusou de suposta ligação com a concessionária.

“Sim, sou colaborador do projeto Onça Pintada, que atende 50 mil mulheres, no interior, capital e assentamentos, na prevenção do câncer. A ONG tem registro no Conselho Regional de Assistência Social e tem uma diretoria a qual não estou vinculado”, afirmou.

Paulo Corrêa ainda disse que um dos motivos que levou ele a ser colaborador e que os pais dele morreram de câncer. “Eu devo ser um dos maiores colaboradores da ONG já que doei um ônibus que hoje atua nesses trabalhos”.

Além do ônibus, o deputado disse que sede um espaço para o funcionamento da ONG que tem um aparelho de ultrassom, que foi doado pelo Zeca do PT na época que ele governador, para a realização de exames gratuitos.  

Ele disse ainda que o ônibus antigo a ONG foi comprado da Enersul porque não tinha utilidade para a concessionária, jogando indiretas para os parlamentares, dizendo que cada um deles deve respeitar o trabalho do outro e que o desprestigio não faz parte da cultura da assembleia. “Mesmo que seja colaborador não vou desviar do rumo e vou trabalhar com lisura. Se houve uma gestão fraudulenta irei afundo na questão e se for preciso, os responsáveis serão punidos”, finalizou.