MS Notícias

Acidentes são constantes nas ruas próximas à Câmara Municipal

Foto: Nelson Fernando/Arquivo Pessoal
[caption id="attachment_5825" align="alignnone" width="650"] Carro perdeu o controle ao passar a rotatória no último sábado passado e atingiu o muro deste estacionamento
Foto: Nelson Fernando/Arquivo Pessoal[/caption]

Sem sinalização adequada, a avenida arquiteto Rubens Gil de Camilo, via de acesso à Câmara Municipal, é palco de vários acidentes, principalmente no cruzamento com a Rua Oceano Atlântico e na rotatória com a Avenida Ricardo Brandão. A falta de faixas de pedestres e o abuso da velocidade por parte dos motoristas são o alvo das reclamações das pessoas que vivem na região do bairro Chácara Cachoeira.

Segundo o dono de um estacionamento em frente à rotatória, Nelson Fernando Dauer Junior, 48, três carros e uma motocicleta já invadiram seu estabelecimento, quebrando o muro de proteção. “Os carros vêm a toda velocidade e perdem o controle na curva. É complicado, pois vários pacientes do Instituto da Visão, que fica no cruzamento com a rua Oceano, precisam atravessar a rua. São cadeirantes , idosos, outro dia atropelaram uma senhora aqui na frente. Não tem segurança”, declarou.

O empresário conta ainda que já levou o problema para a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), participou de abaixo-assinado e  até pediu ajuda aos vereadores, mas nenhuma medida foi tomada. “Solicitamos a implantação de uma lombada eletrônica e uma faixa de pedestre. Um funcionário da Agetran disse que ia colocar a lombada, mas até agora nada. A minha maior preocupação é na rotatória, pois fica próxima a um bar e alguns motoristas embriagados fazem rachas e cavalo de pau”, contou.

[caption id="attachment_5824" align="alignleft" width="300"] Foto: Nelson Fernando/Arquivo Pessoal[/caption]

Marcelo Pires de Souza, 30, porteiro no Instituto da Visão há quatro anos, conta que ontem mesmo presenciou um acidente. “Um carro bateu no outro aqui em frente. Não tem nenhuma placa de limite de velocidade. Sábado passado estouraram o muro do estacionamento. Precisa de uma faixa de pedestre, pois as pessoas saem do Instituto com a vista dilatada. Apesar de que, mesmo com a faixa, as pessoas não respeitam”, reclamou.

De acordo com o instrutor de trânsito e motorista particular, Carlos Henrique Coimbra Torres, 33, deveria ser proibido atravessar a avenida arquiteto Rubens Gil de Camilo pela Rua Oceano Atlântico, pois a visibilidade é comprometida pelo formato de cruzamento e há uma rotatória logo à frente. “Ontem meu carro estava aqui e eu vi um acidente. Os carros passam muito rápido e a distância de frenagem é muito grande nesta pista”, explica. Segundo Torres, o limite máximo de velocidade para a via deveria ser 40 km por hora, mas isto não é respeitado.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da prefeitura e da Agetran, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. Diana Christie