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Relatório da CPI pode prejudicar vida política de Mandetta, diz Amarildo

Luis Henrique Mandetta (DEM) foi secretário municipal de saúde durante implantação do Gisa
Foto: Divulgação
[caption id="attachment_520" align="alignright" width="300"] Luis Henrique Mandetta (DEM) foi secretário municipal de saúde durante implantação do Gisa
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O deputado estadual Amarildo Cruz (PT), afirmou nesta manhã que o relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde pode interferir na vida política do ex-secretário municipal da saúde e deputado federal Luis Henrique Mandetta (DEM). “Interfere sim. O judiciário vai ter que aprofundar as investigações”, declarou.

Mandetta foi o gestor da saúde em Campo Grande de janeiro de 2005 a março de 2010. Durante a sua administração, foi implantado o Sistema Gisa (Gerenciamento de Informações em Saúde), que serviria para agendar por telefone as consultas na rede municipal de saúde. Orçado em quase R$ 10 milhões, até hoje o sistema não funciona.

O relatório final da CPI seria entregue na última quinta-feira, mas a chegada de novos documentos importantes relacionados ao processo licitatório do sistema Gisa e do contrato com a Telemídia, adiaram a leitura para hoje, às 14h, na Assembleia Legislativa.

De acordo com o presidente da comissão, Amarildo Cruz, os documentos vão provar que o adiamento era necessário. “O relatório vai trazer tudo o que foi levantado e apurado pela CPI. Vamos pedir providências ao Ministério Público Estadual e Municipal, além de enviar sugestões de mudanças aos gestores”, explicou.

Diana Christie