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Vereador investigado na Coffee Break nega má fé sobre entrega de celular

Foto: Wanderson Lara

O vereador Edson Shimabukuro (PTB) informou ao MS Noticiais que até o início da tarde desta quarta-feira (11) não havia recebido notificação da justiça com pedido de seu afastamento dos trabalhos da Câmara Municipal de Campo Grande. No entanto, o vereador negou ter agido de má fé na entrega do celular como parte das investigações da operação Coffe Break feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). “ Fiquei sabendo disso pela imprensa, e só vou me pronunciar mediante notificação”, disse.

Edson Shimabukuro está sendo acusado de não colaborar com as investigações da operação Coffe Break, desencadeada pelo Gaeco. Esta semana, o órgão solicitou o afastamento do parlamentar ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) alegando que o vereador  teria entregue um celular que não era de uso pessoal. Shimabukuro afirma está seguro quanto ao procedimento que tomou dizendo que agiu de forma correta. “  Eu entreguei  o celular que eu uso”, defende-se

De acordo com Gaeco, além de Shimabukuro, o vereador Carlos Augusto Borges, Carlão (PSB) também teria entregue um aparelho celular de número novo, que não seria o mesmo usado na época da cassação de Alcides Bernal (PP). Ambos são investigados na operação Coffee Break, que investiga suposto esquema de compra de votos para cassar o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP). A assessoria do vereador Carlão informou que até o momento o parlamentar não recebeu nenhuma notificação. O desembargador Luiz Cláudio Bonassini deu cinco dias para os parlamentares se manifestarem.

Coffee Break

A operação Coffee Break foi desencadeada em 25 de agosto  pelo Gaeco. Na ação foram cumpridos 13 conduções coercitivas – quando a pessoas é levada obrigatoriamente a prestar depoimento. De acordo com a equipe de investigação, Coffee Break é o desdobramento da operação Lama Asafaltica, deflagrada no dia 9 de julho desse ano. Conforme Gaeco, a denominação Coffee Break faz menção ao termo “cafezinho”,  utilizado por suspeitos investigados na Lama Afastaltica para identificar pagamento de propinas.