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Promotor pede em representação criminal que ex-assessor de Olarte responda por calúnia e difamação

Promotor de Justiça, coordenador do Gaeco, Marcos Alex Vera/Foto: arquivo

No dia 30 de dezembro de 2015, o Promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) oficializou pedido de representação criminal contra jornalista e ex-assessor do prefeito afastado Gilmar Olarte, Eliezer David de Medeiros. 

O documento, também remetido à Corregedoria Geral do Ministério Público, trata-se de pedido formal para que o jornalista seja responsabilizado criminalmente por calúnia e difamação. Segundo documento assinado por Marcos Alex, no dia 28 de dezembro de 2015, o ex-assessor de Olarte realizou postagens ofensivas ao promotor que caracterizam "ataques pessoais" no intuito de "denegrir imagem do promotor".

Conforme documentos anexos ao pedido pelo promotor do Gaeco, as postagens publicadas no perfil pessoal do jornalista na rede social Facebook falam de um suposto afastamento de Marcos Alex do Gaeco que teria sido motivado por "desvio de conduta". "Desvio de conduta teria sido causa do afastamento...As informações que circulam nos "intra muros", é de que ilustre senhor,doutor, promotor, Marcos Alex está denunciado junto à Corregedoria do Ministério Público Federal por uso indevido e ilícito de "diárias" [...]".

No pedido, o promotor ressalta que todos documentos referentes a sua declaração de renda são entregues anualmente à Procuradoria Geral de Justiça para preencher quesitos legais de transparência e que as viagens feitas pelo promotor foram para cumprir mandados dentro de operações do Gaeco. 

Coffee Break

Marcos Alex é promotor responsável pelas investigações da Operação Coffee Break, deflagrada em agosto de 2015 com intuito de apurar se houve formação de esquema, por parte de políticos e empresários, para compra de votos de vereadores com objetivo de garantir cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), fato que ocorreu em março de 2014. O relatório da operação foi entregue no final de 2015 à Procuradoria Geral de Justiça.