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Rompimento

Ministros querem manter cargos, mas Dilma diz 'não há espaço'

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Depois da saída do PMDB da base aliada da presidente Dilma Rousseff, seis ministros anunciaram que não possuem a intenção de deixar o cargo, porém Dilma concluiu na noite desta quarta-feira (30) que já reformulou os ministros e que não há espaço para os peemedebista.

Nessa nova reformulação a presidente definiu em uma reunião com o ex-presidente Lula, que os ministros da antiga base aliada terão que dar espaço para o PP, PR e PSD. De acordo com a assessoria não tem nenhum cargo garantido, nem o do ministro da Saúde Marcelo Castro.

O líder do PMDB na Câmara dos deputados Leonardo Picciani (RJ) fez um apelo pedindo a permanência do ministro da saúde. Porém não surgiu efeito, o que foi decidido em reunião é que somente os cargos da Kátia Abreu (Agricultura), Hélder Barbalho (Portos) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) teriam os cargos mantidos. Os que perderiam os cargos seriam Mauro Lopes (Aviação Civil), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Marcelo Castro da Saúde.

Dilma precisa de 40 votos a mais dos 136 que ela já teria na Câmara para que o processo de impeachment seja barrado. Pensando nisso os cargos devem ser oferecidos para PP (Saúde), PR (Minas de Energia) e possivelmente Aviação e Civil e Turismo.