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Azambuja participa de expansão da Fibria em Três Lagoas

Divulgação/Assessoria

O governador Reinaldo Azambuja participou nesta terça-feira (31), em Três Lagoas, de evento comemorativo da Fibria (indústria de celulose) que está expandindo as atividades no município. Na oportunidade, a diretoria da companhia anunciou que a capacidade de produção de celulose da nova linha, chamada de Projeto Horizonte 2, será aumentada de 1,75 milhão de toneladas/ano para 1,95 milhão de toneladas/ano graças à tecnologia.

A estimativa da indústria é que o Projeto Horizonte 2 comece a funcionar em outubro de 2017. Mas o anúncio antecipado do acréscimo da produção foi recebido com entusiasmo pelo poder público. Isso porque a medida reflete na geração de emprego e no desenvolvimento econômico do Estado, além consolidar Mato Grosso do Sul no cenário internacional da atividade de celulose.

“Cria uma expectativa positiva para Mato Grosso do Sul na atração de novos investimentos”, afirmou o governador. Para ele, o anúncio da Fibria revela um importante planejamento de ações com foco no resultado e “serve de exemplo para o setor público” ao se produzir “mais com menos custo”. Para a prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura, a expansão por meio da tecnologia significa mais crescimento e organização sustentável para a cidade.

O aumento da produção de 200 milhões de toneladas/ano de celulose, de 1,75 milhão para 1,95 milhão, ocorrerá sem nenhum tipo de impacto ambiental na região. “É só melhoria tecnológica”, explicou o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck. Segundo ele, a fábrica vai consumir mais eucalipto sem danos ambientais.

“A conta é zero de impacto ambiental. Com esse aumento de produção, essa unidade da Fibria será efetivamente a maior produtora individual de celulose do mundo, e a Fibria sendo líder mundial de produção de celulose em linha curta dá mais visibilidade para Mato Grosso do Sul internacionalmente. Facilita a nossa imagem em termos de atração de novos investimentos”, disse.

E os benefícios vão muito além. Segundo o presidente da companhia, Marcelo Castello, a unidade, que emprega atualmente quatro mil trabalhadores diretos, vai gerar 10 mil empregos até o final do ano, “no pico da obra”. O empreendimento é o maior gerador de emprego no Estado, especial contribuinte da balança comercial.

Somada à atual capacidade de produção, já em operação, a unidade de Três Lagoas chegará a uma capacidade total de 3,05 milhões de toneladas/ano com o Projeto Horizonte 2. Com isso, a capacidade total de produção da Fibria, considerando-se todas as suas unidades, passará dos atuais 5,3 milhões de toneladas de celulose/ano para mais de 7 milhões de toneladas de celulose/ano.

O projeto é um dos maiores investimentos privados no Brasil com foco em exportação (maior investimento privado do Estado), somando R$ 8,7 bilhões de investimentos. Ele é realizado com recursos próprios provenientes da companhia e com financiamentos de diversas fontes como BNDES, agências de créditos de exportação (ECAs), Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, bancos comerciais e mercado de capitais.

O principal mercado consumidor da celulose produzida em terras sul-mato-grossenses é a Ásia, sendo que a China é o país que mais compra o material para produzir papéis higiênicos, fraldas, lenços e folha sulfite.