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Medicamentos

Para evitar falta de remédios, Cel David propõe criação de sistema de controle de estoque

Arquivo/Wanderson Lara

Os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) sofrem com a falta de medicamentos e produtos básicos, como seringas, nas unidades de saúde de Campo Grande. Para acabar com este problema o candidato a prefeito Coronel David (PSC), da chapa “Por uma Campo Grande Melhor”, propõe a criação de sistema de controle de estoque de medicamentos e agilidade nas licitações. Valorizar os profissionais da saúde e contratar mais médicos também fazem parte da prioridade na área da saúde.

A primeira medida será realizar licitação para comprar os medicamentos necessários à população. “Quero usar lupa para saber o que acontece neste caminho da distribuição de medicamentos da prefeitura até o posto de saúde, porque algo deve estar ocorrendo, pois, quando alguém precisa de remédio no posto, só é oferecido para ele a dipirona”, afirma. “Onde foram parar os outros remédios adquiridos com o dinheiro do contribuinte?”, questiona David, sobre os 111 tipos de remédios ofertados pela atenção básica de saúde municipal.

Ele propõe o controle rigoroso de medicamentos, para que a compra ocorra quando o nível do estoque estiver no limite crítico. “Desta forma, não faltará mais medicamentos nos postos”, garante o candidato. Os problemas na saúde ocorrem apesar do aumento de 304% no orçamento em 10 anos, de R$ 292,5 milhões em 2006 para R$ 1,183 bilhão neste ano, conforme a Lei Orçamentária Anual.

O Plano de Governo prevê a informatização das consultas nas unidades básicas de saúde, o redimensionamento dos leitos hospitalares, a criação do Centro de Especialidades Médicas para Crianças, o hospital de cirurgias eletivas, aprimorar a rede de urgência e emergência, reforçar a remuneração da pediatria, aperfeiçoar equipe móvel para desafogar qualquer unidade com demanda acima do normal e priorizar a saúde preventiva com a limpeza de terrenos baldios, ruas e lixões, evitando epidemias.