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Ribas do Rio Pardo

Pegolo registra em cartório que não tem compromisso com Zé Cabelo

Reprodução/Facebook

Para reafirmar sua autonomia política e pessoal e rebater as insinuações dos adversários, o candidato do PEN à Prefeitura de Ribas do Rio Pardo, João Pegolo, registrou no cartório da cidade um documento afirmando não ter qualquer compromisso para abrigar em sua administração o atual prefeito Zé Cabelo (PSDB) e a primeira-dama Célia Regina Searpin Ramos.  

Em declaração com firma reconhecida no Cartório do Registro Integral de Títulos no dia 19 deste mês, Pegolo deixou claro que, caso seja eleito, não nomeará na Prefeitura nem Zé Cabelo e nem sua esposa. No documento, que tem fé publica, Pegolo informa anda que o atual prefeito não atua na coordenação e nem exerce qualquer papel em sua campanha.

Documento registrado em cartório 

“Meu compromisso é com a população, com o desenvolvimento econômico e social do município”, assinala Pegolo. “Fui ao cartório para dar um basta definitivo às especulações, que não passam de desesperadas tentativas de atingir nossa campanha. Os adversários, no lugar de defender suas propostas, passam o tempo plantando fofocas e criando cenários artificiais, na política velha de tirar vantagem tentando desqualificar as pessoas”, acrescenta.

O registro do documento em cartório tem endereço certo: é o atual vice-prefeito e candidato do PMDB, Paulo Tucura, a quem é atribuída a manobra de colar Zé Cabelo na campanha de Pegolo. “Não tenho nenhum acordo com o atual prefeito ou com a senhora Célia. Eles não participarão de nossa gestão, mas são riopardenses e têm direito a voto. Nós agradecemos e recebemos os votos de todas as pessoas, sem distinção, sem privilégio. Todos os votos são iguais”, diz Pegolo.

FICHA SUJA – Os eleitores riopardenses vivem uma das disputas eleitorais mais polêmicas e curiosas de sua história. Além do acirrado confronto entre os quatro candidatos, uma curiosidade se sobressai: é a participação do ex-prefeito Roberson Luiz Moureira na campanha de Paulo Tucura.

Documento registrado em cartório 

Com cerca de 40 processos, e impedido de disputar as eleições por ter sido condenado em processo judicial de improbidade e incluído na lista de gestores com ficha suja no Tribunal de Contas (TCE/MS), Roberson é quem dá as cartas na campanha do candidato do PMDB, da animação dos comícios às inserções no horário eleitoral. Por causa dessa intervenção, a Justiça chegou a suspender um dos programas de Tucura. Para deixar evidente a sua influência, Roberson faz campanha afirmando que será ele o indutor das ações de governo se o seu candidato vencer.