MS Notícias

Preços em que o governo não põe a mão sobem mais de 7% em um ano

A meta de inflação é de 4,5% para o período de janeiro a dezembro de 2013, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Entrevista

A meta de inflação é de 4,5% para o período de janeiro a dezembro de 2013, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Entrevista

Abaixo, Adriana Molinari, autora do estudo,  comenta o controle dos preços administrados.

Achados Econômicos: O que está acontecendo com os preços administrados?

Adriana Molinari: Há uma distorção completa. O que a gente observa não é uma melhora consistente da dinâmica da formação de preços. São questões pontuais que afetam o índice cheio. Por exemplo, a redução das tarifas de energia elétrica, a manutenção do preço do transporte público depois das manifestações, o não repasse ao consumidor pelos gastos das térmicas e outros.

Achados: Se o governo não estivesse segurando os preços administrados, a taxa básica de juros deveria ser mais alta?

Molinari: Certamente. O aperto monetário teria que ser mais contundente. Mas também temos que mencionar a deterioração fiscal, que acaba tendo impacto na inflação. Se o governo fizesse a lição de casa na parte fiscal, ajudaria a conter a inflação.

Agência UOL