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Liberdade provisória

Agente penienciário que matou pedreiro em show no pátio do shopping ganha liberdade

"O Juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida concedeu liberdade provisória, por entender que o agente não representa perigo as testemunhas"

Reprodução/Direto das Ruas

O agente penitenciário Joseilton de Souza Cardoso (34), ganhou liberdade provisória nesta terça-feira (10), ele estava preso desde o dia 24 do mês passado,  quando matou o pedreiro Adílson Silva Ferreira dos Santos (23), durante show no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês. O agente foi preso no mesmo dia do críme.  

O responsável pela decisão é o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que considerou que o agente possui residência fixa, trabalho lícito e tem bons antecedentes criminais.

Ainda segundo nota o juiz também considerou que “não há notícia de comoção ou temor por parte de familiares, bem como não há indícios de que o acusado seja pessoa agressiva ou possa vir a agredir ou ameaçar possíveis testemunhas”.

Das determinações para a soltura, ficou estabelecido, que o agente não poderá usar arma até o fim do julgamento e também terá que comparecer em juízo até o dia 5 de cada mês, para comprovar residência fixa e trabalho e atividade lícita.

Outro lado 

De acordo com o advogado, José Roberto Rodrigues da Rosa, não há nenhuma restrição administrativa que impeça o agente de ocupar um cargo administrativo considerando que ele teve o direito de usar arma suspenso. "Ele pode retornar ao serviço normal", ressaltou o delegado a impensa.

Caso 

O agente penitenciário Joseilton foi preso em flagrante momentos após o crime alegando que agiu em legítima defesa. A pistola ponto 40 usada por ele foi apreendida.

A várias versões que teriam ocasionado o desentendimento e em seguida o homícídio. Familiares dão versões diferentes e o motivo real ainda não foi revelado pelos políciais. O agente penitenciário alega que entrou no show com a arma porque não tinha vaga no estacionamente e teve que entrar com a arma. As investigações seguem e a polícia ouve testemunhas.