Fronteira
Josivan foi julgado pelo tribunal do crime antes de ser assassinado, diz delegado
O ‘julgamento’ da vítima ocorreu num barraco na favela do Estrela Verá em Dourados
Josivan Alves de Lima, 37, passou pelo ‘tribunal do crime’ antes de ser assassinado no dia 14 de setembro, em Dourados. A informação foi repassada pelo delegado do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil, Rodolfo Daltro, durante apresentação de quatro pessoas presas por envolvimento com a morte do rapaz.
Segundo o Dourados News. Jacson Ávalo de Araújo, 23 e Renan Moraes de Oliveira, 19, moradores no Estrela Tovi, Marcelo Augusto Cosmo Martins, 19, residente no Jardim Água Boa e Elvis Luciano Tavares, no Jardim Clímax, possuem algum tipo de participação no ato.
Conforme o delegado, o ‘julgamento’ da vítima ocorreu num barraco na favela do Estrela Verá e a execução na área próxima do local onde populares encontraram o corpo de Josivan, que seria ‘oposição’ a facção criminosa a qual o grupo faz parte.
“Esse é mais um caso do chamado tribunal do crime, onde desafetos de facção criminosa são julgados, amarrados e caso haja entendimento de que são opositores, executados. Josivan era alcoólatra e foi atraído até um barraco na favela do Estrela Verá e lá decretaram a morte dele. O assassinato ocorreu próximo a região onde o corpo foi encontrado. Houve dois profundos cortes no pescoço”, contou Rodolfo Daltro.
Participações
A polícia apurou que na ação, Marcelo foi o responsável em providenciar o Fiat Fiorino da empresa em que trabalhava para transportar Josivan e os demais. Já Elvis e Jacson desferiram as facadas contra o pescoço da vítima, enquanto Renan estava na companhia dos demais.
Latrocínio
Dois dos quatro presos teriam ainda participado de um latrocínio na cidade e serão apresentados nos próximos dias.
Investigações apontam envolvimento neles na morte de Orivaldo Martins da Silva, 61, encontrado na pedreira no dia 8 de setembro.
Na ação, ele teve o GM Corsa roubado.