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23% NÃO VOTARIAM

Rejeição alta e avaliação negativa complicam prefeito de Jardim

Os índices de avaliação administrativa, rejeição e apoio eleitoral estão longe de agradar ao chefe do Executivo jardinense

O Prefeito de Jardim-MS, Guilherme Monteiro - Reprodução

Se for candidato à reeleição em 2020, o prefeito Guilherme Monteiro (PSDB) deverá encontrar enormes dificuldades para conquistar o apoio necessário que lhe garanta mais quatro anos comandando a Prefeitura de Jardim. Esta é a sinalização da mais recente consulta de intenções de voto realizada pela Ranking Comunicações e Pesquisa. A Ranking fez 300 entrevistas no dia 19 deste mês de maio. Realizada de acordo com as exigências da legislação, a pesquisa adota um intervalo de confiança de 95% e margem de erro máxima de 4.5 pontos percentuais, para mais ou para menos. 

Os índices de avaliação administrativa, rejeição e apoio eleitoral estão longe de agradar ao chefe do Executivo jardinense. Filho do ex-deputado federal, ex-secretário estadual de Fazenda e atual conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-MS), Márcio Monteiro, o prefeito é o mais rejeitado pelos eleitores: 23% declaram que não votariam nele de jeito nenhum. Monteiro consegue um índice maior até que o ex-prefeito petista Erney Cunha, que foi citado por 20,66% dos entrevistados. Um dos índices mais baixos de rejeição (6%) foi atribuído ao vereador Jaime Echeverria, que está à frente de Monteiro nas intenções de voto para a Prefeitura.

As respostas a uma das perguntas da Ranking podem indicar os motivos determinantes dessa alta pontuação negativa. No contexto das ações administrativas às demandas do município, o instituto quis saber dos eleitores quais os problemas que mais os afetam. A esmagadora maioria (65,33%) apontou a saúde, enquanto 38% citaram a falta de empregos, 34,66% a segurança e 29,66% as deficiências na iluminação publica.  

PREFERÊNCIA


Um vereador, Jaime Echeverria, tem a dianteira nas intenções de voto para prefeito de Jardim. Com 10,66% na consulta espontânea, ele deixa Monteiro em segundo, com 6%, mas sem conforto algum, porque colados nele e dentro da margem de erro estão Pastor Daniel (5,33%), Erney Cunha (4,66%) e Geraldo Alencar (4,00%). Lizete bazzo, viúva do ex-prefeito Evandro Bazzo, tem 2,66%, ao passo que os indecisos e os que pretendem anular o voto ou votar em banco são 64,69%.

 Os resultados da pesquisa estimulada, quando o pesquisador apresenta ao entrevistado uma cartela ou um disco com os nomes de possíveis candidatos, mantém Echeverria na liderança. Ele aparece com 18,66% e livra sobre Monteiro (12,33%) uma vantagem superior a seis pontos percentuais. No seu encalço, e em curta distância, estão Pastor Daniel (11%), Erney (9,33%) e Alencar (8%). Lizette chegou neste cenário a 4,66% e Fernando Valério foi citado por 3% dos entrevistados. O grupo de indecisos e de quem quer anular o voto ou votar em branco chegou a 33,02%.