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QUARENTENA

Prefeitura de Campo Grande usa escolas para abrigar população de rua

Em prevenção ao coronavírus equipes da Secretaria de Assistência Social fazem as abordagens e transportes até os abrigos

Prefeito conversa com moradores de rua e imigrantes - Osvaldo Nóbrega/TV Morena

Escolas municipais estão sendo usadas como abrigo para isolamento social de moradores de rua e imigrantes de Campo Grande. O objetivo é evitar que essa população fique doente e transmita o novo coronavírus. As aulas estão suspensas na cidade em função da pandemia de covid-19.

"Nós estamos preocupados primeiro com a saúde deles e depois com a transmissão do coronavírus. Para sensibilizá-los e convencê-los a sair das ruas, nós estamos arrumando alojamento nas escolas que estão com as aulas suspensas", disse o prefeito Marquinhos Trad (PSD).

De acordo com a prefeitura de Campo Grande, equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social estão responsáveis pelas abordagens, pelo transporte até os abrigos, pela alimentação, higiene e demais cuidados com os moradores de rua e imigrantes. Cerca de 100 já foram levados para os novos alojamentos.

"Em cada sala de aula nós estamos fazendo um dormitório. Eles recebem orientação médica, psicológica, alimentação, segurança pública e ficam isolados", explica o prefeito.

São feitas abordagens diariamente, sendo respeitado o toque de recolher imposto pela prefeitura. O atendimento será feito por assistentes sociais, psicólogos e cuidadores. "A recusa tem sido a mínima. Quando a gente leva eles para as escolas eles ficam agradecidos", comemora Marquinhos.

Conforme o prefeito, os moradores de rua e imigrantes serão distribuídos em seis locais, nas sete regiões da cidade, entre eles: Centro de Triagem do Migrante e População em Situação de Rua, no Jardim Veraneio, e as escolas dos bairros: Dom Antônio Barbosa, Portal Caiobá e Jardim das Macaúbas.

COVID-19 EM MS 

Conforme o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde terça-feira (24), há em Mato Grosso do Sul 24 pessoas com a covdi-19. Há ainda 38 casos suspeitos.

Fonte: G1 MS.