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QUARENTENA

Marquinhos pede à Bolsonaro para usar Exército nas ruas na Capital

Se autorizada, a medida passa a valer a partir de quarta-feira (15.abril)

Reunião foi no pátio do gabinete da Esplanada Ferrovária - Glenda Gabi/Sesau

Foi solicitado hoje (13.abril), pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, o apoio das Forças Armadas para controlar a circulação de pessoas na Capital, medida adotada para combater o coronavírus. Segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD), a medida terá que ser adotada para evitar a disseminação do novo coronavírus que fez duas mortes hoje na Cidade. 

A reunião entre Poder Público e empresariado nessa manhã, realizada em espaço aberto, para evitar risco de contágio, vem após o anúncio, de que, em Mato Grosso do Sul, o contágio do vírus passou à forma comunitária, que é quando não se sabe como o indivíduo foi contaminado. 

"O vírus é célere e veloz", afirmou Marquinhos, ao defender a necessidade de que as pessoas obedeçam a orientação de evitar aglomerações.

Marquinhos disse que a intenção é contar com o Exército até quarta-feira (15.abril), mas isso depende de autorização federal. Marquinhos falou em uso da Garantia de Lei e Ordem, instrumento que precisa de aval da Presidência da República para entrar em vigor.

Conforme o prefeito, o pedido envolve o Exército, a Força Aérea Brasileira (FAB) e até a Marinha.

Na avaliação do prefeito, a presença de militares na rua pode inibir o descumprimento às regras de circulação impostas. De acordo com ele, “parece” que os fiscais da prefeitura não estão impondo a preocupação necessária.  "Pessoas fardadas intimidam com muito mais grau de eficácia que fiscais apenas com colete", comparou.

Conforme o prefeito, a preocupação maior é com os finais de semana, quando, segundo avalia, é "impressionante" a desobediência das regras para ficar em casa.

*Com informações do Campo Grande News.