REPORTAGEM ESPECIAL
Rico festeja no Leblon e pobre se expõe ao vírus em ônibus lotado a caminho do trabalho
Conheça história de brasileiros e brasileiras que não podem ficar em casa
Mas, em maio de 2020, bem no meio da pandemia de coronavírus, dezenas de estações foram fechadas pela prefeitura e pelo consórcio que gere o BRT. Entre elas, as paradas de Olaria, Cardoso de Moraes e Santa Luzia no corredor Transcarioca.
Assim, o entorno dos bairros de Bonsucesso e Ramos – onde moram mais de 60 mil pessoas – ficou sem acesso ao BRT. O tempo de Katia até o trabalho dobrou e ela tem que usar uma van clandestina e um ônibus para ir à Ilha.
As estações de Katia estão entre as 9 que foram fechadas por vandalismo. Mas, ao mesmo tempo, outras 27 estações foram fechadas para tentar ampliar o isolamento social e reduzir o contágio. No entanto, a ação teve o efeito contrário: os ônibus do BRT continuam superlotados e usuários como Katia têm que usar vans clandestinas, lotadas e com pouca circulação de ar para substituir o transporte. A viagem, que antes durava cerca de 30 minutos, passou a ter mais de uma hora.
FONTE: Agência Pública. Veja a REPORTAGEM COMPLETA DA AGÊNCIA PÚBLICA.